Cinco artistas portugueses a partir de hoje na Bienal de São Paulo
Cinco artistas portugueses participam na 32.ª Bienal de Artes de São Paulo, no Brasil, que abre hoje ao público sob o tema "Incerteza Viva", com curadoria geral de Jochen Volz e Lars Bang Larsen.
© Global Imagens
Cultura Arte
Carla Filipe, Gabriel Abrantes, Lourdes Castro, Priscila Fernandes e Grada Kilomba são os artistas portugueses convidados este ano para a Bienal de São Paulo, e têm ainda, desde esta semana, obras expostas no Consulado de Portugal.
Esta exposição intitula-se "O Futuro será uma réplica" e apresenta livros de artista de Lourdes Castro, do livro de artista "Imagens sangradas" (2016), de Carla Filipe, a 'performance' "Jardim da Gozolândia" (2016), de Priscila Fernandes, a exibição da obra "Plantation Memories. Staged Reading" (2014-2015), de Grada Kilomba, e filmes de Gabriel Abrantes.
A bienal de São Paulo ficará patente até 11 de dezembro, e conta com um programa paralelo com uma outra exposição também inaugurada esta semana, com 270 obras de 40 artistas portugueses, intitulada "Portugal, Portugueses -- Arte Contemporânea".
De acordo com a organização, trata-se da maior mostra de arte contemporânea portuguesa apresentada nos últimos anos naquele país, com curadoria de Emanoel Araujo, que redesenha, na perspetiva contemporânea, as influências interculturais de Portugal, África e Brasil, nascidas com o antigo império português e aprofundadas durante o esclavagismo.
Entre os artistas, destacam-se duas figuras com ligações ao Brasil: Maria Helena Vieira da Silva, que se refugiou no país, com o marido, o pintor húngaro Arpad Szenes, durante a II Guerra Mundial, e Fernando Lemos, que se fixou em São Paulo, no início da década de 1950.
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