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Artistas juntam-se a campanha por mais proteção de direitos face à IA

Vários artistas portugueses, entre os quais Diogo Piçarra, Dino D'Santiago e a dupla Calema, juntaram-se a uma campanha internacional que apela a uma maior proteção dos direitos dos criadores "face ao rápido avanço da Inteligência Artificial".

Artistas juntam-se a campanha por mais proteção de direitos face à IA

© Lusa

Lusa
23/07/2025 14:12 ‧ há 2 meses por Lusa

De acordo com a Associação para a Gestão e Distribuição de Direitos (Audiogest), num comunicado hoje divulgado, ao todo são 17 os artistas portugueses que "dão voz ao apelo internacional para uma maior proteção dos direitos dos criadores face ao rápido avanço da Inteligência Artificial (IA), numa iniciativa promovida pela Audiogest, que assim se associa à campanha 'Stay True To The Act'".

 

Com esta campanha, iniciada pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês), pretende-se "sensibilizar os decisores políticos europeus para a urgência de garantir que os sistemas de IA respeitam as regras de propriedade intelectual, promovendo um futuro onde a criatividade humana e a inovação tecnológica possam crescer lado a lado".

A lista de artistas portugueses que se associaram à campanha, através de pequenos vídeos, inclui, além de Diogo Piçarra, Dino D'Santiago e a dupla Calema, Fernando Ribeiro (dos Moonspell), Pedro Abrunhosa, João Cabrita, Miguel Ângelo (Delfins), Tomás Wallenstein (Capitão Fausto), João Gil, Diogo Zambujo, (Joana) Dela Marmy, Carlos Leitão, João Couto, Afonso Dubraz, Domingos Guerreiro (Puro Rock), Mastiksoul e Satiro.

Segundo a Audiogest, "a campanha continua aberta a todos os artistas que queiram juntar a sua voz a esta causa".

A campanha 'Stay True To The Act' tem como objetivo principal "a proteção dos direitos de autor e a inovação, preconizando que, para que a criação artística continue a florescer, os criadores devem manter o controlo sobre a forma como as suas obras são utilizadas e ser devidamente remunerados por esse uso".

Os participantes na campanha defendem que os sistemas de IA que utilizem obras criativas "devem ser transparentes e respeitar as regras de direitos de autor em vigor" e "requerer o consentimento explícito dos seus autores, uma vez que a criatividade não pode ser extraída sem autorização e uma perspetiva de crescimento conjunto".

Além disso, defendem que a União Europeia "deve garantir um ecossistema onde a inovação tecnológica e o mercado criativo possam prosperar em equilíbrio".

Leia Também: Amazon compra startup de IA para desenvolver assistente pessoal

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