De uma “brincadeira musical” ao contrato com uma das maiores editoras musicais em Portugal foi menos de um ano. “A banda ÁTOA começou assim mesmo, à toa” e desde ai evoluiu em velocidade de cruzeiro.
Com o primeiro álbum lançado em novembro pela Universal e a dar os primeiros passos da primeira tour, os ÁTOA ainda estão “um bocadinho verdes”, admite Mário Monginho em entrevista ao Notícias ao Minuto.
“Nunca imaginamos que tão cedo íamos ter um contrato”, contou. Pouco depois da formação da banda ficaram conhecidos na Tradiio, uma plataforma online dedicada a novos músicos mas também a quem queira ‘investir’ (de forma gratuita: a moeda é virtual) em artistas, e foram aí descobertos pela Universal.
Os jovens que compõem o grupo têm entre 19 e 20 anos. Eram amigos ou passaram a ser quando aos poucos se foram juntando para tocar em Évora, estavam ainda na escola secundária.
Novo álbum só “daqui a uns anos”, diz Mário, mas já não é tudo à toa. Têm um rumo definido” e uma agenda cheia.
Concluíram o 12.º ano e agora fazem uma “pausa nos estudos” para um ano marcado por mais de 30 concertos onde se querem dar a conhecer” mas sobretudo “dar tudo o que têm”.
Espetáculos onde a banda apresenta o seu álbum, "Idade dos Inquietos", e onde cada um dos seus membros é um ‘homem dos sete ofícios’: Mário Monginho toca baixo e guitarra acústica; João Direitinho toca guitarra acústica e elétrica, voz e harmónica; Rodrigo Liaça bateria, voz e piano; Guilherme Alface guitarra elétrica e acústica, piano, voz e ukelele.
Dizem-se, como Fernando Pessoa, “fingidores”: falam de pessoas nas suas canções que não são ninguém mas podiam ser muita gente. Talvez ‘a rapariga do terceiro andar’ ou ‘o nerd da faculdade’ “existam sem saberem que existem”. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.
