De acordo com o centro de artes, a exposição - que ficará patente até 26 de novembro - é composta por quatro vídeos: ‘Hereditas’, que dá o título à mostra, ‘Insula’, ‘Telos’ e ‘Retrato’.
Em ‘Hereditas’, o artista português aborda a questão da memória e da identidade, e, em ‘Insula’, fala na ideia da ilha como metáfora para o ser humano, como alguém que vive intrinsecamente na solidão, mas sublinhando que essa condição pode ser usada para a construção e reinvenção da sua identidade.
‘Telus’ é sobre a demanda por uma vida natural, que não dependa da civilização, na qual se acredita que a virtude se revela melhor na ação do que na teoria.
‘Retrato’ é um vídeo sobre a memória de um lugar, uma família, revelando uma sequência de retratos numa casa onde não existem pessoas, mas é ouvido um diálogo que aborda sentimentos, jogos de poder, relações que criam uma atmosfera de sedução e mistério.
Nascido em Lisboa, em 1975, Vasco Araújo estudou Artes Plásticas na Maumaus, Escola de Artes Plásticas e Fotografia, e Escultura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Em 2002 foi galardoado com o Prémio EDP Novos Artistas.
Nos seus trabalhos, aborda frequentemente as questões de lugar, da memória, da identidade e também tem realizado diversos trabalhos sobre as marcas deixadas pelo colonialismo português no mundo.
A sua obra está representada em coleções públicas e privadas como o Centro Georges Pompidou e o Museu de Arte Moderna, ambos em França, o Museu Coleção Berardo e a Fundação Calouste Gulbenkian, e a Fundação de Serralves, em Portugal, a Fundación Centro Ordónez-Falcón de Fotografia, Museu Nacional Rainha Sofia, em Espanha, o Museum of Fine Arts, em Huston, nos Estados Unidos, e a Pinacoteca do Estado de São Paulo, no Brasil.