De acordo com o comissário da exposição, Jorge Barbosa, o enfoque principal da exposição é cultural, uma vez que se trata de réplicas de figuras descobertas no mausoléu do imperador Qin Shi Huang, "fundador do primeiro império unificado na história da China, durante o século III a.C.", como recorda a descrição feita pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, em inglês).
Jorge Barbosa realça que o crescimento da comunidade chinesa em Portugal faz com que seja importante "perceber quem é esta gente, a sua cultura, a sua história".
"Pela primeira vez no Porto, a exposição conta com mais de 150 reproduções em tamanho original do Exército de Terracota. A mostra irá incluir a projeção de um documentário em que é narrada a história do descobrimento do exército por humildes agricultores, em março de 1974. Os visitantes podem ainda contar com diversos ateliês dedicados aos mais novos, que têm como objetivo mostrar a riqueza cultural da China", pode ler-se na descrição do evento, na página da PortoLazer.
Segundo a UNESCO, o local da descoberta, ainda com muito por explorar, conta com "quase 200 fossos lado a lado, contendo milhares de soldados em terracota, cavalos em terracota, quadrigas de bronze e armas, em conjunto com tumbas e restos arquitetónicos num total de mais de 600 locais com uma área de 56,3 quilómetros quadrados".
A exposição vai ter pacotes familiares e bilhetes para escolas e universidades, mas o bilhete unitário vai variar entre os sete e os nove euros.