Aniversário de Manoel de Oliveira celebrado com filmes

LisO aniversário do realizador Manoel de Oliveira, que completa 106 anos a 11 de dezembro, vai ser assinalado com a estreia em Portugal do seu mais recente filme, 'O Velho do Restelo', e a exibição de três curtas-metragens.

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Lusa
02/12/2014 13:16 ‧ 02/12/2014 por Lusa

Cultura

Cinema

De acordo com a produtora e distribuidora Midas Filmes, organizadora do programa, nesse dia regressam às salas de cinema três filmes relacionados com o Porto, cidade natal de Oliveira: ‘Douro, Faina Fluvial’ (1931), ‘O Pintor e a Cidade’ (1956), ‘Painéis de São Vicente de Fora - Visão Poética’ (2010).

‘O Velho do Restelo’ - baseado em partes do livro ‘O Penitente’, de Teixeira de Pascoaes, e argumento do cineasta - estreia a 11 de dezembro no Cinema Ideal, em Lisboa, e no Teatro Rivoli, no Porto, no âmbito do festival de cinema Post Doc, e irá ainda circular por todo o país.

O filme teve estreia mundial a 02 de setembro deste ano, no Festival Internacional de Cinema de Veneza, depois de ter sido apresentado à imprensa internacional no mesmo certame, tendo passado até hoje por festivais em Toronto, Nova Iorque, São Paulo e Viena.

Manoel de Oliveira - que recebeu um Leão de Ouro de carreira em Veneza, em 2004 - reúne, neste novo filme, num banco de jardim do século XXI, personagens e escritores históricos: Dom Quixote, Luís Vaz de Camões, Teixeira de Pascoaes e Camilo Castelo Branco, que falam sobre o passado e o presente.

As personagens são interpretadas por Luís Miguel Cintra (Camões), Ricardo Trepa (Dom Quixote), Diogo Dória (Teixeira de Pascoaes) e Mário Barroso (Camilo Castelo Branco).

O novo filme do cineasta é uma produção de O Som e a Fúria, em coprodução com a distribuidora Francesa Epicentre Films, entidade que distribui os filmes de Oliveira em França, desde ‘Cristóvão Colombo, O Enigma’ (2008).

A rodagem teve início em abril deste ano, no Porto, cidade onde o cineasta nasceu, em 1908, tendo criado até hoje mais de três dezenas de filmes.

Recentemente, Manoel de Oliveira descreveu ‘O velho do Restelo’ como ‘uma reflexão sobre a Humanidade’, numa entrevista à publicação norte-americana Variety.

A propósito da figura do ‘Velho do Restelo’, presente em ‘Os Lusíadas’, de Camões, o cineasta considera que não representa a derrota, mas sim um “aviso”.

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