Prémio Eça de Queiroz quer alcançar dimensão internacional
O Prémio Literário Eça de Queiroz, hoje apresentado no Porto, reúne todas as condições para alcançar dimensão nacional e internacional, considerou o presidente da Câmara de Baião, José Luís Carneiro.
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Cultura Porto
"Temos registado a manifestação de várias entidades que querem associar-se a este prémio, porque a Fundação Eça de Queiroz [com sede em Baião] e o património literário e pessoal que está no seu núcleo museológico constituem um ativo cultural estratégico de grande relevo nacional e com inserção na vida cultura mundial", afirmou o autarca, em declarações à Lusa.
Para o líder do município, que, conjuntamente com a Fundação Eça de Queiroz, instituiu aquele prémio, a notoriedade da obra do escritor em Portugal e em países como Espanha, França e Brasil justificava um concurso literário.
"Desde 2009 que perseguíamos este objetivo através da valorização do património literário e imaterial imenso de Eça de Queiroz", vincou o edil.
A Câmara de Baião aprovou a atribuição de 5.000 euros para apoiar o novo prémio literário.
A apresentação decorreu hoje na Casa de Baião, no Porto.
A Lusa, Carneiro insistiu ser propósito daquela atividade "reconhecer, valorizar e divulgar a obras de um dos maiores escritores portugueses".
"Estamos a apostar e dinamizar uma das dimensões fundamentais da Fundação Eça de Queiroz. Finalmente estamos hoje a dar esse passo", assinalou ainda.
Em 2015, o prémio será atribuído a uma obra narrativa.
Segundo os promotores, prevê-se que haja apenas um premiado.
Poderão, contudo, "ser atribuídas menções honrosas a outras obras de valor artístico assinalável".
No próximo ano, a Fundação Eça de Queiroz, com sede na Casa de Tormes, onde residiu o escritor, em Santa Cruz do Douro, concelho de Baião, vai assinalar os 25 anos de atividade.
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