O escritor húngaro László Krasznahorkai, que foi laureado com o prémio Nobel da Literatura, no passado dia 9 de outubro, cancelou a sua presença no Fólio - Festival Literário Internacional de Óbidos, na sequência de "questões de saúde que exigem atenção imediata".
O autor de obras como 'O Tango de Satanás' e 'Herscht 07769' participaria na mesa sobre o tema 'Morte', no último dia do festival, no domingo.
"De acordo com a editora, 'por questões de saúde que exigem atenção imediata', o escritor, que já deixou a vila de Óbidos, 'não poderá estar presente nos eventos e compromissos com a comunicação social nos quais tanto desejava participar'", anunciou a organização, num comunicado endereçado às redações, este sábado.
E complementou: "A organização do Fólio deseja ao autor uma rápida recuperação e agradece a compreensão do público."
Nobel da Literatura atribuído ao escritor húngaro László Krasznahorkai
O prémio Nobel da Literatura foi atribuído ao escritor húngaro László Krasznahorkai, cujo livro 'Herscht 07769' foi descrito como uma "obra cativante e visionária que, no meio do terror apocalíptico, reafirma o poder da arte".
Notícias ao Minuto com Lusa | 12:01 - 09/10/2025A mesa 15 será, assim, composta por Lionel Sheriver e Rui Cardoso Martins, numa conversa moderada por Isabel Lucas.
O Fólio, que cumpre a sua 10.ª edição, contou com a presença de dois laureados do Prémio Nobel da Literatura, nomeadamente o sul-africano J.M. Coetzee, distinguido em 2003, e a escritora e jornalista bielorrussa Svetlana Alexievich, laureada em 2015.
Organizado pelo município de Óbidos, em parceria com a empresa municipal Óbidos Criativa, a Ler Devagar e a Fundação Inatel, o Fólio realiza-se desde 2015 na vila classificada como Cidade Criativa da Literatura pela UNESCO.
Nobel da Literatura vai estar ainda este mês num festival em... Óbidos
O Festival Literário Internacional de Óbidos contará, este mês, com a presença do prémio Nobel da Literatura hoje laureado, Làszló Krasznahorkai.
Lusa | 13:46 - 09/10/2025Leia Também: Ana Paula Tavares diz que Camões não é lido e é pouco conhecido em Angola
