Espinho com Al Di Meola, Angélique Kidjo e Martin Fröst no 51.º Festival de Música

A 51.ª edição do Festival Internacional de Música de Espinho (FIME) vai arrancar a 08 de junho e, entre 14 concertos e várias estreias nacionais, apresentará artistas como Al Di Meola, Angélique Kidjo, Martin Fröst e Joshua Redman.

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Lusa
08/05/2025 10:48 ‧ há 3 horas por Lusa

Cultura

FIME

Até 19 de julho, o certame do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto recebe ainda solistas portugueses como Pedro Burmester, apostando em concertos de entrada livre ou em espetáculos de 5 a 15 euros para proporcionar ao público um contacto próximo com diferentes géneros musicais, mediante uma "criteriosa escolha de intérpretes e reportórios".

 

A análise é de Alexandre Santos, que, enquanto coordenador da programação do evento organizado pela Academia de Espinho, realça que o FIME se mantém como "referência incontornável no panorama dos festivais de música da especialidade em Portugal", não só pela "excelência" dos seus protagonistas, mas também pela "inovação em diversos segmentos programáticos --- como é o caso da introdução do jazz nos festivais de música clássica, dos concertos especialmente concebidos para o público mais jovem ou dos projetos criados em específico para o festival, com estruturas residentes".

O norte-americano Al Di Meola é um dos destaques da edição de 2025, até porque a 21 de junho trará a Espinho a estreia nacional do álbum "Twentyfour", que foi gravado durante o confinamento da covid-19 e agora se dará a ouvir numa versão acústica.

Do Benim chegará a 19 de julho a cantora Angélique Kidjo, também em estreia com a Orquestra Clássica de Espinho (OCE), para o que Alexandre Santos define como um espetáculo sinfónico que entrelaça "canções africanas emblemáticas numa rapsódia com arranjos de Derrick Hodge".

Já o clarinetista sueco Martin Fröst estará em palco a 27 de junho, com o violinista Daniel Rowland e a Camerata OCE, recorrendo a obras de Kurt Atterberg, Brahms, Bartók, Göran Fröst, Osvaldo Golijov e Aaron Copland para revisitar a música dos povos nómadas da Hungria, da tradição romena e do registo popular judaico da Europa Central.

Outro cabeça-de-cartaz é o saxofonista americano Joshua Redman, que a 16 de junho, dia de feriado municipal, se apresentará pela primeira vez em Portugal com uma 'big band', em concreto a Orquestra de Jazz de Espinho. "Herdeiro da tradição exploratória do jazz, os seus grupos transformaram o género a partir da década de 90", diz a sinopse do concerto, atribuindo-lhe "uma técnica impecável e uma plasticidade estilística assinalável".

Pelos diferentes palcos do FIME passarão ainda os seguintes intérpretes: o coletivo Ars Ad Hoc, com um recital de música de câmara dedicado aos modernismos; Lea Desandre e Thomas Dunford, com canções francesas desde o reinado de Luís XIV até às décadas finais do século XX; o grupo espanhol Anacronía, com música barroca da família Bach; e a Orquestra da Academia Barroca de Ambronay com o violinista Amandine Beyer, para explorar obras de compositores do Barroco italiano como Vivaldi e Albinoni.

O pianista português Pedro Burmester também integra o cartaz de 2025, evocando a 04 de julho o Romantismo de Schubert com o violinista Pedro Meireles e o violoncelista Filipe Quaresma, e a 11 desse mês segue-se o quarteto do baterista americano Makaya McCraven, que Alexandre Santos identifica como "um nome em ascensão no panorama na música", pelo seu registo próprio entre jazz, música tradicional e pop-rock.

O 51.º FIME terá ainda dois outros espetáculo inéditos em Portugal: a 12 de julho, o de Leticia Moreno & Friends, em que a violinista espanhola "ligará os dois lados do Atlântico" com sonoridades que recuperam desde Bach até Vivaldi, Villa-Lobos e Piazzolla, e, um dia depois, o do quarteto britânico Kismet, em que o contrabaixo de Dave Holland e o saxofone de Chris Potter se juntam à guitarra de Kevin Eubanks e à bateria de Obed Calvaire para um desempenho "avassalador" que explorará "territórios não cartografados da improvisação".

Para os espectadores mais novos, o FIME reserva dois dos seus chamados "concertos juniores": a 08 de junho, "Uma viagem pelo Jazz" de Gunther Schuller, que a Orquestra Clássica de Espinho e o FIMEnsemble repetem com narração e humor uma semana depois no Coliseu do Porto, e, no dia 22 do mesmo mês, a "Flauta Mágica" de Mozart, que o coletivo hispano-holandês Coloquio 6 acompanhará com um filme do músico e artista visual Dax Niesten.

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