Os Estados Unidos reintegraram formalmente, esta terça-feira, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), após uma ausência de cinco anos.
Segundo a Associated Press, o regresso tem na base as preocupações norte-americanas de que a China tenha preenchido uma lacuna de liderança existente na organização desde que os Estados Unidos se retiraram durante a administração de Donald Trump.
Importa lembrar que, na semana passada, o conselho de administração da UNESCO votou a proposta apresentada pela administração de Joe Biden para que se efetivasse a reintegração do país na organização.
Depois disso, na segunda-feira, os Estados Unidos entregaram um documento certificando que aceitariam o convite. Já esta terça-feira, a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, declarou que a reintegração tinha sido oficializada. Está prevista assim, para finais de julho, uma cerimónia de boas-vindas com o hastear da bandeira e convidados VIP.
"Esta é uma excelente notícia para a UNESCO. A dinâmica que recuperámos nos últimos anos continuará agora a crescer. As nossas iniciativas serão mais fortes em todo o mundo", afirmou Azoulay.
A administração Biden tinha anunciado, no mês passado, que iria candidatar-se para voltar a fazer parte da organização. Os Estados Unidos são agora, oficialmente, o 194.º membro da UNESCO.
Leia Também: Costa inaugura na quarta-feira obra de Vhils na sede da UNESCO em Paris