Ministério da Cultura "a acompanhar" venda da posição da Impresa na Lusa

O Ministério da Cultura "está a acompanhar a operação" de venda da posição da Impresa na agência de notícias à Páginas Civilizadas, do Grupo Bel de Marco Galinha, disse hoje à Lusa fonte oficial da tutela.

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© Global Imagens

Lusa
04/01/2021 16:03 ‧ 04/01/2021 por Lusa

Cultura

Negócio

A Impresa anunciou hoje que celebrou contratos-promessa com a Páginas Civilizadas, empresa do Grupo Bel, do empresário Marco Galinha, que é acionista da Global Media, para a venda das suas posições acionistas na Vasp Distribuidora de Publicações e na agência de notícias Lusa.

Contactada pela Lusa sobre a venda da participação na agência de notícias, fonte oficial disse que "o Ministério [da Cultura] está a acompanhar a operação", escusando-se a fazer mais comentários sobre o assunto.

A Impresa celebrou um contrato-promessa para a venda dos 22,35% que detém na Lusa por 1,250 milhões de euros.

A celebração do contrato definitivo para venda das ações da Lusa está sujeita "à finalização de uma auditoria contabilística e financeira e à não oposição à transação por parte da Autoridade da Concorrência (ou confirmação de que a notificação à Autoridade da Concorrência não é necessária)", de acordo com o comunicado da dona da SIC.

Além da Impresa, a Lusa é detida em 50,14% pelo Estado português, com a Global Media Group, da qual Mário Galinha também é acionista, com 23,36%.

A NP - Notícias de Portugal detém 2,72% da Lusa, o Público 1,38%, a RTP 0,03%, O Primeiro de Janeiro 0,01% e a Empresa do Diário do Minho 0,01%.

Em novembro, a Autoridade da Concorrência deu 'luz verde' ao Grupo Bel para ficar com o controlo exclusivo da Global Media Group (GMG), que detém o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias, a TSF e outros meios de comunicação social.

O grupo Bel foi fundado em 2001 por Marco Galinha e tem atividades em vários setores, entre os quais máquinas de 'vending' (máquinas de venda automática) e aeronáutica. Entrou nos media em 2018, através do Jornal Económico.

O grupo detém também a empresa de sondagens Aximage.

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