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"Qualquer diretor-geral tem de ser gestor", defende a ministra da Cultura

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, defendeu hoje a nomeação de Bernardo Alabaça como diretor-geral do Património Cultural, dando exemplos de património reabilitado "graças à sua intervenção" antes de ser nomeado, e referindo que "qualquer diretor-geral tem de ser gestor".

"Qualquer diretor-geral tem de ser gestor", defende a ministra da Cultura
Notícias ao Minuto

18:36 - 10/03/20 por Lusa

Cultura Graça Fonseca

Graça Fonseca, ouvida hoje à tarde na comissão parlamentar de Cultura e Comunicação, a pedido do PS, explicou que nomeou Bernardo Alabaça por considerar que "tem as competências adequadas e necessárias ao exercício do cargo".

"Bernardo Alabaça, ao longo de muitos anos de dirigente público, tem tido possibilidade de intervir em importantes decisões de gestão de património cultural", defendeu.

De acordo com a ministra da Cultura, "a fortaleza de Elvas só está hoje em dia aberta ao público porque o agora diretor-geral do Património Cultural assim conseguiu".

"Foi graças à sua intervenção que a fortaleza de Elvas foi retirada ao domínio da Defesa e entregue ao município para gestão, e foi graças ao diretor-geral do Património Cultural que se o [pode] visitar hoje em dia. É um equipamento extraordinário, e só existe porque Bernardo Alabaça foi dirigente nos momentos certos".

Outro "bom exemplo do envolvimento de Bernardo Alabaça", referiu, é a recuperação do Convento da Salvação, em Montemor-o-Novo.

Para Graça Fonseca, tratou-se de uma "evidente precipitação", por parte do PSD, dos pedidos de audição do presidente do Conselho Internacional de Museus da Europa (ICOM Europa), Luís Raposo, do presidente da Associação Portuguesa de Museologia (APOM), João Neto, e de Bernardo Alabaça, ocorridas hoje.

Para a ministra esses pedidos foram feitos "com base em afirmações incendiárias, de dirigentes que deviam ter mais cautela", referindo-se às declarações de Luís Raposo e de João Neto, feitas a vários órgãos de comunicação social, aquando da nomeação de Bernardo Alabaça.

"Tenho imensa dificuldade em dizer que alguém tem competências para algo sem sequer começar a fazer seja o que for", afirmou.

Na audição, Graça Fonseca defendeu ainda que "qualquer diretor-geral tem de ser gestor", e que "a anterior [diretora-geral do Património Cultural, Paula Silva,] também era".

"A palavra gestor foi utilizada nesta audição como se fosse algo terrível. Todos nós somos gestores", disse.

Bernardo Alabaça iniciou funções como diretor-geral do Património Cultural em 24 de fevereiro.

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