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Vai contratar um crédito à habitação? Seis precauções que deve ter

Tome nota das recomendações da DECO Proteste.

Vai contratar um crédito à habitação? Seis precauções que deve ter

Contratar um crédito à habitação é uma decisão que deve ser informada e muito bem ponderada. É fundamental estar bem preparado, de modo a garantir que faz o melhor negócio para si ou, no caso, para a sua família. 

Além do tipo de taxa de juro contratada - fixa, mista ou variável - há outras precauções que deve ter. A DECO Proteste destaca as seguintes: 

  1. Não aceitar de cruz a proposta do banco habitual. "Há que ir à concorrência e pedir várias simulações. Só pesquisando o mercado e comparando propostas o consumidor saberá qual a que mais se adequa às suas necessidades e situação financeira. É preciso não esquecer que o crédito à habitação tem uma duração longa. Ou seja, pequenas diferenças na prestação mensal podem significar milhares de euros no fim do empréstimo";
  2. Ao comparar as várias simulações é fundamental não cair na tentação de comparar apenas a prestação ou o spread oferecido pelo banco. "A taxa anual de encargos efetiva global (TAEG) é o instrumento mais útil para comparar diferentes propostas de crédito. É o único indicador que reflete todos os custos do crédito, incluindo juros, comissões e seguros, quando obrigatórios";
  3. Analisar se as vendas cruzadas (seguros, cartões de crédito, aplicações financeiras) propostas pelo banco compensam ou se o custo desses produtos associados aumenta o encargo mensal. "Isto face à proposta de crédito sem vendas cruzadas. Os consumidores devem sempre pedir uma simulação sem as vendas associadas incluídas, para que possam fazer as contas";
  4. Calcular a taxa de esforço, ou seja, o peso de todas as prestações de créditos no rendimento mensal liquido do agregado familiar. "Esse peso não deve superior a 35% dos rendimentos";
  5. Ponderar muito bem – "e evitar até – a contratação de um crédito cujo prazo termine muito depois da idade da reforma, mesmo que a prestação, mais suave, seduza, visto que, nessa altura, haverá certamente uma diminuição dos rendimentos";
  6. Num crédito com taxa variável, é crucial analisar não só a capacidade financeira atual como a futura, "e confirmar se a capacidade de pagar a prestação se mantém, caso a Euribor suba um ou dois por cento". 

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