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Edifícios militares em desuso reaproveitados para habitação acessível

Somam-se mais 1.379 fogos com renda acessível nas cidades de Lisboa, Porto e Oeiras. Mas estes surgem da reabilitação de edifícios militares em desuso, informa a secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves. Este investimento será financiado pelos fundos do PRR.

Edifícios militares em desuso reaproveitados para habitação acessível

As cidades de Lisboa, Porto e Oeiras vão ter mais 1.379 fogos com renda acessível em resultado da adaptação de edifícios militares. De acordo com Marina Gonçalves, secretária de Estado da Habitação, o Governo vai converter em habitação acessível um conjunto de imóveis proveniente da Lei das Infraestruturas Militares que "estão há algum tempo em desuso".

Em causa, estão "edifícios em Lisboa, Oeiras e Porto. Sendo que dará lugar a 1.379 fogos, no total", afirma a governante. "Em Lisboa totalizam-se cerca de 556 fogos, em Oeiras (630 fogos) e na cidade do Porto (193 fogos)", sustenta.

Marina Gonçalves falava esta sexta-feira durante a apresentação dos investimentos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) na área da Habitação, nas antigas instalações do Hospital Militar da Estrela, em Lisboa. 

Para a secretária de Estado da Habitação, este reaproveitamento surge da necessidade de dar prioridade à reabilitação urbana no país, sendo que é vital criar uma solução rápida e eficaz, pois esta "tem de ser privilegiada." De maneira a contornar este problema, a governante considera também o programa 1.º Direito como uma vertente de política transversal habitacional capaz de identificar o património que é necessário ser reabilitado.

Assim, este investimento será feito pelo Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), em articulação com os municípios envolvidos, "que têm igualmente investimentos próprios em curso para habitação acessível", como o programa 1.º Direito, faz notar a governante.

Esta é mais uma via para disponibilizar o acesso à habitação, refere a governante. Assim, este investimento será financiado pelos fundos do PRR. "O Plano de Recuperação e Resiliência, dá-nos um investimento adicional e robusto," de forma a encontrar uma solução "mais universal e transversal" para a problemática de acesso à habitação.

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