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Avaliação das casas fixa novo recorde de 1.212 euros por metro quadrado

Valor a que a banca está a avaliar os imóveis para efeitos de concessão de crédito subiu em maio, com o metro quadrado a fixar-se nos 1.212 euros. É um novo recorde.

Avaliação das casas fixa novo recorde de 1.212 euros por metro quadrado

A avaliação que é feita pelos bancos às casas na hora de conceder financiamento para a compra voltou a aumentar um novo máximo histórico. De acordo com dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a avaliação atingiu os 1.212 euros por metro quadrado, uma subida de 12 euros em comparação com o mês anterior.

"Em maio de 2021, o valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se em 1 212 euros por metro quadrado (euros/m2), tendo aumentado 1,0% face a abril (1 200 euros/m2)", revela o INE.

Foi no Centro que se observou o maior aumento face ao mês anterior (1,0%), tendo, por sua vez, a Região Autónoma da Madeira apresentado a descida mais acentuada (-0,8%). Quando comparados os valores vistos no mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 8,8%, registando-se a variação mais intensa no Norte (7,6%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (1,5%).

Apartamentos

No mesmo mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.326 euros por m2, tendo aumentado 9,4% relativamente a maio de 2020. O valor mais elevado foi observado na Área Metropolitana de Lisboa (1.586 euros por m2) e o mais baixo no Alentejo (851 euros por m2).

Por seu lado, o Norte apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (9,0%) e a Região Autónoma dos Açores a descida mais acentuada (-6,6%). Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 0,9%, tendo o Centro apresentado a maior subida (1,2%) e a Região Autónoma dos Açores a diminuição mais intensa (-5,9%).

Revela ainda o INE que o valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu 19 euros, para 1.355 euros por m2, tendo os T3 subido 10 euros, para 1.188 euros por m2. No seu conjunto, estas tipologias representaram 81,1% das avaliações de apartamentos realizadas em maio. 

Moradias

O valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1.012 euros por m2 em maio, o que representa um acréscimo de 6,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior, de acordo com os dados do INE.

Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (1.633 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.606 euros/m2), tendo o Centro registado o valor mais baixo (835 euros/m2). O Alentejo apresentou o maior crescimento homólogo (8,2%) e o menor ocorreu no Algarve (1,3%).

Comparativamente com o mês anterior, o Centro apresentou o maior aumento (1,8%), e a maior descida aconteceu na Região Autónoma da Madeira (-1,7%). Faz ainda notar o INE que em comparação com abril, os valores das moradias T2, T3 e T4, tipologias responsáveis por 88,7% das avaliações, atingiram os 957 euros/m2 (mais 8 euros), 991 euros/m2 (mais 13 euros) e 1 067 euros/m2 (mais 3 euros). 

De acordo com o Índice do valor mediano de avaliação bancária, em maio de 2021, a Área Metropolitana de Lisboa (31%), o Algarve (29%) e o Alentejo Litoral (2%) apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país. A região Beiras e Serra da Estrela foi a que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-44%).

Saliente-se que "para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de maio, foram consideradas 30.687 avaliações bancárias, mais 66,0% que no mesmo período do ano anterior. Destas, 19.448 foram de apartamentos e 11.239 de moradias", revela o INE, acrescentando que "em comparação com o mês de abril realizaram-se mais 2.555 avaliações bancárias, o que corresponde a uma subida de 9,1%", sustenta.

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