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Mercado de escritórios do Porto regista menos 81% de área colocada

Nos primeiros três meses deste ano, mercado de escritórios do Grande Porto registou um total de 2.940 metros quadrados de área colocada, menos 81% face a igual período de 2020.

Mercado de escritórios do Porto regista menos 81% de área colocada

Segundo as contas da Predibisa no âmbito do seu relatório In Office Porto, no primeiro trimestre deste ano, o mercado de escritórios do Grande Porto registou um total de 2.940 m2 de área colocada, menos 81% face a igual período de 2020. O número de operações desceu 20%, revela a sociedade de mediação imobiliária, na sua página oficial.

Estes números, note-se,  resultam do cenário de incerteza generalizado que se viveu neste trimestre, motivado pela pandemia da Covid-19, depois de um ano já particularmente desafiante a nível económico, refere a Predibisa.

Também se verificou uma quebra acentuada na procura, nomeadamente em janeiro, com a atividade laboral fortemente condicionada pelo segundo confinamento geral. Três das oito operações registadas dizem respeito a áreas brutas locáveis superiores a 500 m2, 71% da área total colocada.

Ao longo dos primeiros três meses do ano, a Predibisa foi responsável por 4 das 8 operações registadas no mercado do Porto, garantindo a colocação de 1.971 metros quadrados, 67% da área total absorvida neste período acumulado.

A zona do Central Business District da Boavista continua a ser a mais representativa, com 85% do total da área colocada, representando metade das operações. Segue-se a zona Oriental, com 254 m2 colocados, e o CBD da Baixa, com apenas uma operação de 20 metros quadrados.

Para Isabel Rocha, Office & Industry, e Graça Ribeiro da Cunha, Offices & Retail da Predibisa, "atualmente as empresas continuam cautelosas quanto ao modelo de trabalho a implementar no futuro, nomeadamente se será ou não necessário a presença da totalidade dos colaboradores no escritório, questão para a qual a maioria das empresas ainda não tem resposta definida", lê-se na página oficial.

Nesse sentido, "pondera-se uma adaptação do espaço de escritório, no sentido de proporcionar um maior conforto aos colaboradores, introduzindo mais áreas sociais e fomentando o distanciamento social", sustentam.

As consultoras consideram que "os próximos meses serão então de extrema importância para as empresas poderem analisar e reavaliar o verdadeiro impacto da pandemia." Sendo que será expectável um "regresso aos escritórios de forma progressiva, provavelmente num modelo híbrido de trabalho, conciliando o teletrabalho com o trabalho presencial."

E afirmam estar convictas de que "o Porto continua a dispor dos principais requisitos que as empresas necessitam para desenvolverem a sua atividade."

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