A Câmara Municipal de Lisboa volta a construir lotes habitacionais, com um investimento de 90 milhões de euros, dez anos depois dos últimos apartamentos construídos pela EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa), para ter uma nova oferta pública de habitação, desta vez através de uma bolsa de arrendamento em vez da venda de habitação.
Em comunicado que o Diário Imobiliário teve acesso, a autarquia avança que o primeiro de quatro lotes construídos de raiz com essa função, na Avenida das Forças Armadas, está na fase final das suas obras e tem pronto um apartamento modelo onde os candidatos ao Programa de Renda Acessível poderão conhecer, numa visita virtual a colocar nos sites da autarquia, em função das limitações impostas pela pandemia, as soluções apresentadas nesta nova geração de habitação pública.
No total, este projeto integralmente financiado com fundos da autarquia, faz parte da Operação integrada de Entrecampos, que terá 476 casas, contando com diversas estruturas públicas para apoio dos futuros residentes e dos atuais moradores desta área, bem como espaços verdes, que ocuparão 10 mil metros quadrados, salienta o Diário Imobiliário.
Fernando Medina, presidente da CML, realiza, esta segunda-feira, uma visita ao andar modelo dos primeiros 128 apartamentos, do edifício piloto, que serão colocados num concurso do Programa de Renda Acessível a realizar nos próximos meses.
Nesta ocasião será também lançada a primeira pedra dos próximos lotes, com mais 128 casas e tipologias que vão do T1 ao T3, pelo Presidente do Município de Lisboa, Fernando Medina, e a Vereadora da Habitação, Paula Marques.
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