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Espanha: Vendas de casas caem 3,7% em fevereiro

Ilhas Baleares, as Ilhas Canárias e a Comunidade Valenciana, comunidades autónomas mais turísticas, são as que registam os maiores declínios na atividade imobiliária espanhola.

Espanha: Vendas de casas caem 3,7% em fevereiro
Notícias ao Minuto

16:21 - 07/04/21 por Ana Rita Soares 

Casa Espanha

As vendas de casas na Espanha aumentaram de 42.028 operações em fevereiro do ano passado para 40.482 registadas no mesmo mês deste ano, resultando numa queda de 3,7%, avança o EjePrime, jornal espanhol especializado no setor imobiliário. A queda total é significativamente inferior ao mês anterior, de 15,4%, segundo as Estatísticas do Registo Imobiliário do Colégio dos Registos de Espanha.

Por região, as vendas de casas caíram em oito comunidades autónomas. Nas Ilhas baleares (18,2%), Ilhas Canárias (14,6%), Valência (12,6%), Aragão (11,7%), Madrid (5,1%), Catalunha (4,6%), Andaluzia (2,8%) E Castilla-La Mancha (0,1%). Por outro lado, os aumentos das Astúrias (16%), La Rioja (13,7%), País Basco (12,9%), Múrcia (+10,6%) Navarra (+10,8%).

As vendas totais, incluindo casas e outros imóveis, terminaram fevereiro em 84.318 operações, uma queda de 2% face ao mesmo mês do ano anterior (86.012). Desde o início da pandemia, registaram-se quedas que atingiram mais de 50% em maio, iniciando uma recuperação gradual, apenas interrompida em outubro, que durou até dezembro com aumentos de 8% para as vendas totais e 4,1% para a habitação. No entanto, como salientam dados do registo, desde janeiro deste ano as quedas voltaram, que no segundo mês do ano 'amoleceram'.

Ainda no setor imobiliário, no que diz respeito às hipotecas, terminaram fevereiro com uma queda de quase 9 mil operações, depois de terem fechado o mês com 40.755 hipotecas registadas, uma descida de 18,1%. O crédito à habitação passou de 34.241 hipotecas registadas em fevereiro de 2020 para 29.868 no segundo mês de 2021, uma diminuição de 12,8%.

Isto deve-se às hipotecas incorporadas terem mostrado maior resistência face às quedas desde o início da pandemia, mas que a situação inverteu-se nos últimos meses, sustenta o Registo Registo Imobiliário do Colégio dos Registos de Espanha.

Além disso, os dados mostram que as taxas anuais negativas sobre hipotecas registadas "têm sido comuns" para quase todos os meses de 2020, mostrando uma queda significativa em dezembro (quedas de 18,5% totais e 13,7% da habitação), que se intensificou em janeiro deste ano, com uma diminuição de 34,4% no total das hipotecas e 30,4% das hipotecas de habitação face a janeiro de 2020.

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