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Construção: Trabalhadores pedem remoção de condições de arrendamento
Construtoras do Reino Unido poderão estar a infringir a lei se continuam a incluir termos de arrendamento “injustos” nos contratos de novas casas.
© Christopher Furlong
A Autoridade da Concorrência e dos Mercados (CMA - Competition and Markets Authority) do Reino Unido disse que os termos "injustos", que aumentam o arrendamento de terrenos a cada 10 a 15 anos, "prendem" os britânicos, revela a BBC.
Os construtores querem remover estas condições de arrendamento, tendo mesmo instruído a alteração dos seus termos de contrato de arrendamento, às empresas britânicas de construção Housebuilders Countryside e Taylor Wimpey, ou poderão enfrentar uma ação legal.
Os construtores disseram que já ter tomado medidas para resolver o problema. A CMA afirma ainda que está preocupada com o facto de as cláusulas dos contratos poderem infringir a lei de defesa do consumidor. Devem ser removidos e não utilizados novamente, sustentou.
"Estas condições de arrendamento em terreno podem tornar impossível às pessoas venderem ou obterem uma hipoteca das suas casas, o que significa que se encontram encurraladas", disse o chefe executivo da CMA, Andrea Coscelli em declarações à BBC. "Isto é inaceitável. Countryside e Taylor Wimpey devem remover totalmente todos estes termos dos contratos existentes para garantir que estão do lado certo da lei", acrescenta.
Salientou ainda que também está a investigar os contratos da Barratt Developments e da Persimmon Homes.
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