Salário de Carlos Tavares na Peugeot Citroën gera polémica em França
Salário de gestor quase duplicou de 2014 para 2015. Sindicatos franceses, por seu lado, queixam-se de três anos consecutivos sem aumentos.
© Reuters
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Carlos Tavares é “um bom gestor” mas o seu ordenado aos comandos da gigante Peugeot Citroën chamou a atenção do governo francês, que o tem criticado.
Em entrevista ao Le Parisien, Emmanuel Macron, ministro da Economia no executivo liderado por François Hollande, sugeriu que o gestor português, que já esteve também ligado à Renault, “erra ao abstrair-se da sensibilidade dos franceses" relativamente a esta questão.
Carlos Tavares, saliente-se, recebeu cerca de 5,2 milhões de euros, entre salários e prémios, em 2015. São cerca de 14.500 mil euros por dia, contabilizou o Expresso.
O valor foi considerando um “escândalo” por parte de centrais sindicais, que destacam ao facto de os trabalhadores estarem há três anos sem aumentos.
Já a MEDEF, a maior associação patronal francesa, considerou, pela voz de Pierre Gattaz à antena da France Info, que a remuneração é fruto do “sucesso” de Carlos Tavares, que recuperou em 18 meses uma das “joias da indústria” francesa.
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