Anunciado como piloto da Alpine para a época de 2023 da Fórmula 1, Oscar Piastri deu o dito por não dito e está agora a tentar desvincular-se da equipa que o ajudou a subir à categoria mais alta do automobilismo.
Depois da polémica, Otmar Szafnauer comentou o assunto e deixou claro que esperava "mais lealdade" por parte do jovem australiano.
"A sua saída ainda não é definitiva. Temos um contrato que ele assinou em novembro e é vinculativo. Esse contrato permitia-nos colocar o Oscar num dos carros carros em 2023. Existe também uma possibilidade para 2024 e a possibilidade de o emprestarmos a outra equipa", começou por revelar, em declarações ao jornal El Confidencial.
"Queríamos o Fernando [Alonso] mais um ano e um empréstimo do Oscar na próxima época. Sempre disse que o Piastri iria estar na F1 na próxima temporada fosse no nosso carro ou fosse noutro, caso o Fernando tivesse ficado", acrescentou.
O investimento feito em Piastri foi relevante e, por isso, Otmar Szafnauer explica que a Alpine vai querer ser indemnizada, caso o jovem australiano rume a outra equipa, desvinculando-se da formação francesa.
"Há que ter em conta que no ano passado o colocámos num monolugar e ele fez 3500 quilómetros. Fizemos sete testes independentes e isso não é barato. Só o custo de um motor é mais de 1 milhão e meio de euros. Os mecânicos, a equipa que o acompanhou... foi muito dinheiro investido. E se o futuro não for connosco, é lógico e justo que procuremos uma compensação", reiterou Szafnauer.
Leia Também: Imbróglio na Alpine. Anúncio oficial para 2023 acaba com pintura borrada