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Ford tem prejuízo de 1,1 mil milhões em 2020, pior resultado desde 2008

A Ford apresentou um prejuízo consolidado de 1.276 milhões de dólares (1.066 milhões de euros), o que aconteceu pela primeira vez desde 2008, anunciou na quinta-feira à noite o fabricante de automóveis.

Ford tem prejuízo de 1,1 mil milhões em 2020, pior resultado desde 2008
Notícias ao Minuto

13:12 - 05/02/21 por Lusa

Auto Ford

No quarto trimestre do ano passado, a Ford registou um prejuízo de 2.791 milhões de dólares (2.330 milhões de euros), de acordo com dados do grupo empresarial citados em comunicado pela agência Efe, o que agravou o prejuízo consolidado em 2020 para 1.276 milhões de dólares (1.066 milhões de euros), depois de ter tido um lucro de 84 milhões de dólares (70,1 milhões de euros) em 2019.

As consequências da pandemia de covid-19 tiveram também reflexos nos resultados apresentados pela Ford, sendo que as vendas de automóveis caíram 22% no ano passado, para 4.187.000 de veículos, face ao ano anterior, e as receitas recuaram 18,4%, para 127.144 milhões de dólares (106.123 milhões de euros).

Mesmo assim, a Ford fechou o ano com 47.000 milhões de dólares (39.230 milhões de euros) em liquidez, o que a administração considerou como positivo já que irá permitir que sejam feitos investimentos na reestruturação e transformação do fabricante automóvel.

Durante uma videoconferência, o presidente executivo da Ford, Jim Farley, disse que a multinacional diminuiu as suas vendas em todas as regiões do mundo, mas que a situação na América do Sul era "inaceitável", a ponto de terem parado de fabricar veículos no Brasil.

Na América do Sul, "na década passada perdemos 4.500 milhões de dólares (3.755 milhões de euros). Em 2020 saímos do negócio não essencial de caminhões pesados, descontinuámos o foco no automóvel Fiesta e reduzimos ainda a força de trabalho em mais de 40% até o final do ano passado", salientou o gestor.

Farley disse também que as medidas tomadas permitiram que a Ford não tivesse ainda os maiores prejuízos desde 2013 nesta região do mundo.

Por sua vez, o administrador financeiro da Ford, John Lawler, considerou que as medidas adotadas no Brasil foram "um marco na reestruturação e redesenho" da empresa a nível global.

A Ford revelou, igualmente, que vai aumentar os investimentos no desenvolvimento e produção de veículos elétricos, para 29 mil milhões de dólares (24.200 milhões de euros).

Deste montante global, 22.000 milhões de dólares serão investidos até 2025, o que representa o dobro do inicialmente previsto, lê-se no comunicado.

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