Cordão humano em Évora contra extinção de freguesias e em defesa dos serviços públicos e emprego
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Évora, 27 out - Várias centenas de pessoas formaram hoje um cordão humano que "abraçou" parte do centro histórico de Évora, como forma de protesto contra a extinção de freguesias e em defesa dos serviços públicos e do emprego.
O cordão humano formou-se em três locais distintos do centro histórico da cidade alentejana, junto do hospital e da Sé Catedral e na Rua da Lagoa, e confluiu para a Praça do Giraldo, considerada a "sala de visitas" de Évora.
"A saúde é um direito, sem ela nada feito", "É preciso, é urgente, uma política diferente" e "Direitos conquistados não podem ser roubados" foram algumas das frases entoadas durante o protesto. Num dos "braços" do cordão humano, os manifestantes, vestidos de preto e empunhando bandeiras negras, carregaram um caixão, fazendo simbolicamente um funeral ao Governo e às suas políticas.
"Temos de acabar com o Governo e com esta política antes que estas políticas e este Governo acabem com o país", afirmou à agência Lusa o coordenador do União de Sindicatos do Distrito de Évora (USDE), Valter Lóios.
Já a porta-voz do Movimento de Utentes da Saúde Pública (MUSP) do distrito de Évora, Sílvia Santos, acusou o Governo de "querer o povo rendido, perante um poder que, abusando de um mandato e negando todos os compromissos assumidos, conduz o povo e o país ao desastre".
A responsável apelou para que se "unam esforços para concretizar o objetivo comum de todos os trabalhadores de pôr fim à vaga de terrorismo social em curso e abrir caminho a uma política que vá ao encontro dos interesses do povo e do país".
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