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"A credibilidade de Passos há muito que é posta em causa"

Pedro Passos Coelho pagou uma dívida prescrita à Segurança Social, depois de cinco anos sem pagar as contribuições como trabalhador independente. O PCP exige um esclarecimento "cabal" e revela já ter enviado uma pergunta diretamente ao primeiro-ministro.

"A credibilidade de Passos há muito que é posta em causa"
Notícias ao Minuto

18:05 - 03/03/15 por Notícias Ao Minuto

Política João Oliveira

O líder parlamentar do PCP, João Oliveira comentou no Parlamento, em declarações aos jornalistas, a dívida que Pedro Passos Coelho tinha à Segurança Social. O comunista exige um esclarecimento à Assembleia da República.

“Exigimos um esclarecimento cabal à Assembleia da República. Já dirigirmos um conjunto de perguntas ao primeiro-ministro, Passos Coelho para esclarecimento”, começou por dizer, acrescentando que espera o quanto antes uma resposta por parte da Assembleia da República, uma vez que "as desculpas apresentadas claramente não são satisfatórias”.

“A pergunta que fazemos tem que ver com o procedimento que foi adotado pelo primeiro-ministro, saber qual o montante exato e os períodos a que correspondem. Além de querermos saber o momento em que decidiu pagar e perceber exactamente as entidades que pagaram as remunerações e das datas respetivas”, esclareceu.

Quanto à posição assumida pela maioria, João Oliveira diz discordar e pretender um esclarecimento por parte de Passos Coelho. “Nós discordamos da posição que a maioria tem vindo a assumir e resolvemos não perder tempo. Apresentámos já as perguntas diretamente ao primeiro-ministro”.

“Exigimos um esclarecimento político, sem prejuízo de outros esclarecimentos que possam vir a ser dados. Para já aquilo que queremos é um esclarecimento objetivo”, frisou nestas declarações aos jornalistas.

Em jeito de crítica, João Oliveira disse ainda que “a fragilidade da credibilidade deste Governo e deste primeiro-ministro há muito que estão a ser postas em causa, não só pela conduta pessoal, mas por aquilo que tem sido as opções do primeiro-ministro em não clarificar as situações, foi evidente no caso da Tecnoforma, mas esperamos que isso não aconteça aqui”.

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