Médicos passavam receitas a pacientes... mortos
Dois médicos envolvidos no processo 'Remédio Santo' estão acusados de ter passado receitas em nome de utentes de lares que já estavam mortos. Além disso, os dois clínicos de Faro e Castelo Branco lesaram o Serviço Nacional de Saúde (SNS) com a prescrição de medicamentos que nada tinham a ver com o medicamento indicado para os pacientes, num total de 11 mil receitas fraudulentas em dois anos. As revelações são feitas pelo Diário de Notícias (DN) deste sábado.
© Global Imagens
País Remédio Santo
Um total de 11 mil receitas fraudulentas em dois anos. Foi este o número de prescrições de medicamentos, feitas de forma ilegal, por dois médicos envolvidos na operação 'Remédio Santo'.
De acordo com a acusação do processo, a que o DN teve acesso, os dois clínicos, um de Faro e outro de Castelo Branco, passaram receitas em nome de pacientes mortos e de utentes que não sofrem de nenhuma das doenças associadas aos medicamentos prescritos.
Esses mesmos remédios eram solicitados pelos cabecilhas da rede e, posteriormente, levantados, na maioria das vezes, por delegados nas farmácias que, ou os aviavam, ou ficavam com eles.
O processo, que a Justiça intitulou de ‘Remédio Santo’, foi liderado por um elemento da indústria farmacêutica e por um delegado de propaganda médica que, em conjunto, aliciaram seis médicos, seis delegados e outras pessoas a participar num esquema de fraude, que lesou o SNS em 2,5 milhões de euros.
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