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Há empresas públicas a recusarem ajuste do salário mínimo

A Safira Facility Services ameaça levar a tribunal as empresas públicas que tem como clientes.

Há empresas públicas a recusarem ajuste do salário mínimo
Notícias ao Minuto

13:12 - 06/04/15 por Notícias Ao Minuto

Economia Lisboa

A Safira Facility Services é a empresa que assegura a limpeza de algumas das empresas públicas de Lisboa e uma das que exige o ajuste dos contratos dos seus funcionários à subida do salário mínimo nacional, fixado em 505 euros mensais desde outubro do ano passado.

Segundo o Jornal de Negócios, esta empresa sediada na Maia faz limpezas no Metro de Lisboa, na Assembleia da República, no IPO de Lisboa, na Câmara Municipal de Lisboa e ainda nos hospitais de Egas Moniz, de Santa Cruz e São Francisco Xavier. Contudo, estas empresas públicas que tem como clientes rejeitaram rever o preço contratualizado, não ajustando, assim, o vencimento dos funcionários com o aumento do salário mínimo.

O administrador da Safira Facility Services, António Vasconcelos, admite levar a situação a tribunal, pois não crê num “entendimento” pela “via dos serviços jurídicos das instituições” públicas em causa.

Ao Jornal de Negócios, o responsável por esta empresa de limpezas revela que apenas conseguiu um acordo com o Centro Hospitalar Lisboa Norte, onde se encontram o Hospital Pulido Valente e o Santa Maria.

Depois de contactar a Metro de Lisboa, a Câmara Municipal da capital e a Assembleia da República, o Jornal de Negócios apenas obteve uma resposta do Parlamento, que, pela voz Albino Azevedo Alves, recorreu ao Código dos Contratos Públicos para indicar que “não poderão ser consideradas quaisquer outras revisões de preços que não as que resultam do contrato”.

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