Quando Pokémon Go foi lançado durante o verão criou-se a noção que a aplicação era benéfica para promover um estilo de vida ativo, obrigando os jogadores a sair de casa e andar a caçar pokémon, visitar PokéStops e combater em ginásios. Um estudo publicado pelo The BMJ aponta que o efeito no estilo de vida dos jogadores não foi significativo.
O estudo compreendeu pessoas de idades entre os 18 e os 35 anos nos EUA com diferentes sexos, raças, localização e massa corporal e descobriu que o ‘efeito Pokémon Go’ na quantidade de atividade física durou apenas seis semanas após a primeira instalação da aplicação.
De acordo com os sensores instalados no iPhone, na primeira semana os jogadores deram mil passos adicionais graças à aplicação, o equivalente a mais 11 minutos no espaço de 24 horas. No estudo tomaram parte 560 jogadores assíduos e 622 pessoas que tinham ainda de jogar a Pokémon Go pela primeira vez.
Mesmo que as vantagens para a saúde física não sejam permanentes, a saúde mental dos jogadores de Pokémon Go foi a grande beneficiada, sobretudo em casos de ansiedade e depressão.