O FBI afirma que uma “entidade terceira” mostrou um método alternativa ao governo dos Estados Unidos para desbloquear o iPhone de San Bernardino e que, caso se confirme, não precisa da ajuda da Apple.
A altura em que foi revelado – no dia anterior à audiência - é suspeito e tudo o que se sabe, para já, é que o FBI quer manter-se de fora dos tribunais para testar este novo método. Sem se conhecer quem é a entidade, o Gizmodo mostra quais são as possibilidades do FBI para conseguir entrar no iPhone em questão.
Uma das possibilidades é o ‘NAND Mirroring’, que usa o chip NAND, que está no dispositivo, e o transforma num ficheiro. Pode ser usado as vezes que forem necessárias, uma vez que cada vez que o telefone ‘vai abaixo’, basta copiar o ficheiro de volta para o chip. O problema é que, até lá chegar, a possibilidade de destruir por completo o smartphone é grande.
Encontrar o microprocessador é outra forma que o FBI tem para extrair dados do iPhone. Manualmente, o FBI pode desmontar o dispositivo para aceder à chave UID no microprocessador do telefone. O problema é que para chegar à cápsula do chip é necessário ácido; um pequeno erro pode destruir o telefone por completo.
Diz o Gizmodo que também há a possibilidade da NSA estar a ajudar a desbloquear o iPhone. No entanto, ainda que é possível, será pouco provável, uma vez que o governo dos Estados Unidos sublinhou que é uma “entidade terceira” o que indica que não deverá ser a agência governamental.
Por último, a possibilidade avançada por John McAfee e é o fundador do software de antivírus que está a ajudar o FBI a desbloquear o iPhone. Num artigo de opinião, McAfee afirmou que ele, juntamente com uma equipa de investigadores, conseguia desbloquear o iPhone.