"Considero que Portugal está a ir bem [...] já conversei com membros do vosso executivo e eles sabem exatamente o que precisa de ser feito para se tornarem ainda mais digitalizados", afirmou o secretário estoniano, em Lisboa.
A Estónia ocupa o segundo lugar dos países com os governos mais digitalizados do mundo, atrás da Dinamarca e à frente de Singapura, de acordo com o último 'ranking' das Nações Unidas (ONU) de 2024.
"No geral, acho que estão no caminho certo", reforçou em declarações à Lusa à margem da reunião do D9+, grupo de países na vanguarda da digitalização ao qual Portugal preside no segundo semestre do ano.
Já o ministro sueco da Administração Pública, Erik Slottner, apontou os benefícios da digitalização nos serviços públicos, afirmando que é possível "libertar mais tempo para as interações humanas".
Slottner referiu, em declarações à Lusa, que no setor da saúde sente-se uma "grande diferença", pois permite a alocação de recursos para, por exemplo, os "cuidados com idosos".
"O foco tem sido mais o setor de saúde, o setor de serviços sociais e, não menos importante, a Administração Pública", disse, relativamente às prioridades digitais suecas.
Todavia no setor da educação, os suecos pensam de forma de diferente, considerando que "a digitalização em geral foi um pouco longe demais", com o Governo a preferir investir para que as crianças "leiam mais livros físicos".
Contudo, o ministro não se ilude e acredita que "a inteligência artificial (IA) também afetará fortemente o sistema de educação no futuro".
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