Procurar

Microsoft: Portugal é o 12.º país europeu mais visado por ciberataques

A Microsoft publicou um estudo dedicado às tendências de cibersegurança entre julho de 2024 e junho de 2025, indicando que a larga maioria destes ciberataques tem como objetivo roubar dados com fins lucrativos.

Microsoft: Portugal é o 12.º país europeu mais visado por ciberataques

© Shutterstock

Miguel Patinha Dias
17/10/2025 08:55 ‧ há 5 horas por Miguel Patinha Dias

A Microsoft publicou oficialmente a 6.ª edição do Microsoft Digital Defense Report, um relatório onde destaca as grandes tendências de cibersegurança entre julho de 2024 e junho de 2025.

 

Neste relatório é indicado que Portugal ocupa o 12.º lugar entre os países que mais são visados por ataques informáticos na Europa. No panorama global, o nosso país ocupa a 32.ª posição.

No que diz respeito aos objetivos mais comuns dos atacantes com este tipo ciberataques, diz a Microsoft que 80% destas ocasiões tem como objetivo roubar dados - 52% com "fins lucrativos" (extorsão) e apenas 4% com objetivo de "espionagem".

Mais ainda, a tecnológica de Redmond estaca ainda a “crescente atividade de atores estatais” no panorama dos ciberataques, destacando o facto de a China, o Irão, a Rússia e a Coreia do Norte visarem indústrias e regiões consideradas estratégicas.

“Estes dados mostram que Portugal não está imune às tendências globais de cibercrime”, afirma o diretor nacional de segurança da Microsoft Portugal, Pedro Soares. “A crescente sofisticação dos ataques, aliada à democratização de ferramentas tecnológicas, exige uma resposta coordenada e estratégica. A segurança digital tem de ser uma prioridade transversal das empresas aos organismos públicos, passando pelos cidadãos. Na Microsoft, continuamos empenhados em apoiar o país com soluções robustas, inteligência global e parcerias locais que reforcem a resiliência nacional”.

Rússia e China usam cada vez mais IA em ciberataques contra os EUA

Rússia e China usam cada vez mais IA em ciberataques contra os EUA

A Rússia, a China, o Irão e a Coreia do Norte aumentaram drasticamente o uso de inteligência artificial (IA) para realizar fraudes online e ciberataques contra os Estados Unidos, segundo uma nova investigação da Microsoft. 

Lusa | 07:05 - 17/10/2025

A Microsoft aproveita ainda este relatório para lançar o aviso em relação a Inteligência Artificial generativa, sublinhando que a tecnologia é aproveitada por atacantes para “automatizar campanhas de ‘phishing’, escalar técnicas de engenharia social, criar conteúdos sintéticos, identificar vulnerabilidades mais rapidamente e desenvolver software malicioso adaptativo”.

Por outro lado, a Microsoft afirma que recorre a Inteligência Artificial para detetar ameaças e possíveis vulnerabilidades, assim como detetar manobras de ‘phishing’ para proteger os utilizadores.

“À medida que os riscos e oportunidades da IA evoluem, as organizações devem priorizar a segurança das suas ferramentas de IA e formar as suas equipas. Todos, desde a indústria até aos governos, devem ser proativos para acompanhar atacantes cada vez mais sofisticados e garantir que os defensores se mantêm um passo à frente dos adversários”, pode ler-se no comunicado oficial da Microsoft.

Leia Também: Microsoft Portugal avança com despedimento coletivo de 68 trabalhadores

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com

Recomendados para si

Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

IMPLICA EM ACEITAÇÃO DOS TERMOS & CONDIÇÕES E POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Mais lidas

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10