"A procura de informação é agora o principal caso de uso em todos os países [analisados]. O uso semanal de IA para obter informações mais do que duplicou (de 11% para 24%)", ultrapassando a criação de media (de 14% para 21%), refere o estudo.
"O uso público de IA generativa aumentou substancialmente no ano passado", passando de 40% em 2024, para 61% este ano, sendo que a obtenção de notícias através destes sistemas duplicou entre 2024 (3%) e 2025 (6%), embora continue a ser uma atividade minoritária.
Entre as utilizações da tecnologia para fins noticiosos, as "últimas notícias" (54%) e ajuda para resumir, avaliar ou reescrever são os mais comuns.
Os utilizadores jovens tendem mais a usar IA para ajudar a navegar por notícias, 48% dos jovens de 18 a 24 anos usaram IA para tornar uma história mais fácil de entender, em comparação com 27% das pessoas com 55 ou mais anos.
Em média, 29% dos cerca de 12.000 participantes diz confiar no ChatGPT, estando à frente do Gemini (18%), Copilot (12%) e Meta AI (12%), sendo que a maioria das restantes marcas tem níveis de confiança abaixo de 10%.
O ChatGPT é o 'chatbot' mais usado e cerca de 22% dos inquiridos afirma recorrer à ferramenta ainda que de forma irregular.
Na categoria de 18 a 24 anos, 59% usam qualquer IA generativa, em oposição a 20% entre as pessoas com 55 ou mais anos, embora as diferenças de idades sejam menores para o Gemini, Copilot, Meta AI e Grok.
A parcela de pessoas que ouviu falar pelo menos numa das 13 ferramentas de IA aumentou de 78%, em 2024, para 90%, em 2025 e apenas 10% dizem que não ouviram falar de nenhuma ferramenta.
O estudo "IA generativa e reportagem jornalística em 2025: o que as pessoas pensam sobre o papel da IA no jornalismo e na sociedade" foi desenvolvido pela Reuters Institute e pela Universidade de Oxford.
O tamanho da amostra é de aproximadamente 2.000 pessoas de cada um dos seis países envolvidos, Argentina, Dinamarca, França, Japão, Reino Unido e Estados Unidos da América (EUA).
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