Segundo o estudo "Beyond the game: The news era of AI-powered sports engagemnet", a IA está a redefinir a forma como os adeptos interagem com o desporto, pois mais de metade dos inquiridos (54%) utiliza modelos de IA como principal fonte de informação, com 59% a confiar nos conteúdos gerados pela tecnologia.
Cerca de 67% dos participantes referem querer uma plataforma única e simplificada onde seja possível encontrar informações provenientes de 'sites', motos de pesquisa e redes sociais.
"A personalização e a interatividade são essenciais para garantir uma experiência genuína e autêntica", pelo que 64% dos adeptos querem que a IA forneça informações atualizadas que estejam adaptadas às suas preferências.
A mesma percentagem de inquiridos revelou que gostaria de ter a possibilidade de competir virtualmente com jogadores famosos durante os jogos ao vivo e 58% gostariam de poder rever jogos em cenários hipotéticos.
Aproximadamente, 27% diz ainda estar disposto a pagar um valor extra por experiências interativas com tecnologias de IA.
Apesar da inovação digital ser amplamente aceite, quase 60% dos adeptos temem que o excesso da tecnologia possa reduzir a emoção de assistir aos eventos ao vivo e mais de metade receiam que isso possa diminuir o prazer geral do jogo.
Além disso, o estudo revela ainda a existência de uma falta de consciência sobre a privacidade dos dados nas ferramentas de visualização desportiva baseadas em IA, com 57% dos participantes a recear que a criação de conteúdos falsos propague informações erradas sobre os jogadores ou equipas.
O estudo desenvolvido pelo Research Institute da Capgemini inquiriu 12.017 adeptos de desporto em 11 países, entre março e abril de 2025, pretendendo analisar comportamentos e atitudes dos adeptos relativamente à IA e à inovação digital no desporto.
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