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Há mais um país a proibir TikTok entre funcionários do governo

Depois de os EUA, o Canadá, o Reino Unido, a Bélgica e três instituições da União Europeia terem tomado essa decisão, chegou a vez da França.

Há mais um país a proibir TikTok entre funcionários do governo
Notícias ao Minuto

12:29 - 24/03/23 por Miguel Dias

Tech TikTok

A França anunciou que vai proibir a utilização da aplicação TikTok entre os funcionários do governo, juntando-se assim a países que já tomaram a mesma decisão - como os EUA, o Canadá, o Reino Unido, a Bélgica e também as três instituições mais poderosas da União Europeia.

A medida foi anunciada através do Twitter pelo ministro da Transformação e da Administração Pública, Stanislas Guerini. “De forma a garantir a cibersegurança dos nossos administradores e funcionários públicos, o governo decidiu banir aplicações recreativas como o TikTok nos telemóveis oficiais dos oficiais”, pode ler-se na publicação.

Guerini nota que este tipo de aplicações não contam com níveis adequados de cibersegurança e de proteção de dados, pelo que considera adequado o bloqueio de telemóveis de oficiais públicos.

Entre as aplicações agora banidas estão "os jogos como 'Candy Crush' e as plataformas de 'streaming', como a Netflix, e as plataformas recreativas, como o TikTok", declararam fontes próximas do ministro da Função Pública, antes de acrescentar que a rede social Twitter também está incluída na lista.

A proibição, notificada aos vários ministérios através de uma instrução vinculativa, segundo o Governo francês, entra em vigor imediatamente e não abrange os telefones pessoais dos funcionários públicos.

Os funcionários públicos que desejarem usar uma das aplicações proibidas para fins de comunicação institucional devem pedir permissão no departamento de informática do seu ministério ou do seu organismo público.

Em caso de violação da proibição, nenhum sistema unificado de sanções está ainda previsto.

Quaisquer sanções deverão ser decididas "ao nível da gestão" de cada ministério ou organismo, segundo as fontes próximas de Stanislas Guerini.

A decisão terá efeitos imediatos e espelha a suspeição que tem ‘pairado’ no TikTok, acusado de não proteger eficazmente os dados pessoais dos utilizadores e de ter laços próximos ao governo chinês.

[Notícia atualizada]

Leia Também: "Arrepiante". TikTok verifica idade com reconhecimento facial em vídeos

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