Efe e UE promovem fórum sobre desinformação no Brasil e Europa

Um grupo de especialistas vai debater na terça-feira, num 'webinar' organizado pela Efe e pela delegação da União Europeia (UE) no Brasil, os desafios urgentes na luta contra a desinformação, centrado em casos no Brasil e Europa.

Notícia

© iStock

Lusa
28/06/2021 19:59 ‧ 28/06/2021 por Lusa

Tech

Fake News

O fórum, que será realizado via digital, conta com a presença da jornalista brasileira Patrícia Campos Mello, autora do livro "A máquina do ódio".

Participam ainda Aline Osorio, coordenadora do programa de luta contra a desinformação nos processos eleitorais no Tribunal Superior Eleitoral, instituição de que é secretária-geral, e Isaaf Karhawi, doutorada em comunicação e investigadora de comunicação social na Universidade de São Paulo, que abordará os novos rumos das 'fake news'.

A diretora da Efe Verifica, Desirée García, irá abordar o trabalho que tem vindo a realizar na agência de notícias Efe desde que em 2019 lançou uma área específica para verificar dados, no âmbito do combate à desinformação em todas as áreas da comunicação.

Apesar de não ser a primeira vez que a Efe organiza um fórum deste género, esta é a primeira ocasião que o tema é analisado no mundo lusófono.

De acordo com a Efe, o 'webinar' pode ser acompanhado através da plataforma YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=siKnE-4Nl2Q).

Segundo o relatório Reuters Digital News Report 2021 (Reuters DNR 2021), divulgado na semana passada, cerca de três quartos dos portugueses que utilizam a Internet afirmam-se preocupados com o que é real e falso 'online'.

Segundo o estudo, o relatório deste ano aponta para um nível de preocupação com a desinformação "um pouco mais alto" do que no anterior (58%, mais dois pontos percentuais) - foram analisados 46 mercados, entre os quais Portugal.

A preocupação com a desinformação é maior em África (74%), seguida da América Latina (65%), América do Norte (63%), Ásia (59%) e menor na Europa (54%), lê-se no documento.

"Este ano as pessoas afirmam, em média, ter visto mais informações falsas e enganosas sobre o coronavírus (54%) do que sobre política (43%)", refere o relatório, adiantando que outros tópicos sobre desinformação relacionam-se com celebridades, como atores, músicos e estrelas do desporto (29%), produtos e serviços (22%) e mudanças climáticas (20%).

"Apenas no Quénia se percebe que a exposição à desinformação política supera a relativa à covid-19", adianta.

Leia Também: UE prolonga monitorização nas plataformas contra fake news sobre vacinas

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas