A grande diversidade de funcionalidades e capacidades apresentadas pelos telemóveis de hoje em dia torna-os um dispositivos mais úteis que podemos ter no bolso.
No entanto, um artigo publicado na revista científica Australasian Journal of Philosophy procura disputar esta noção, argumentando que os telemóveis são, afinal, parasitas.
O artigo em questão nota que os telemóveis atuais agem como parasitas da nossa atenção, tempo e dados pessoais.
“Os telemóveis modernos são concebidos para manipular a atenção e comportamento dos utilizadores de formas que beneficiam os interesses das empresas que os desenvolveram”, pode ler-se no artigo, que rejeita a teoria que os telemóveis funcionam como uma extensão cognitiva de quem os usa.
“Os telemóveis modernos podem ser melhor compreendidos como externos, mas simbióticos, em relação às nossas mentes e, por vezes, até parasíticos em vez de extensões cognitivas”, defendem os autores do artigo.
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