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Covid-19: Marrocos lança aplicação móvel facultativa

As autoridades marroquinas lançaram hoje uma aplicação móvel destinada a detetar contactos por smartphone para combater a propagação da covid-19, anunciou em comunicado o ministério da Saúde.

Covid-19: Marrocos lança aplicação móvel facultativa
Notícias ao Minuto

17:20 - 01/06/20 por Lusa

Tech Covid-19

Esta aplicação designada 'Wiqaytna' (a nossa proteção) utiliza uma tecnologia Bluetooth (comunicação entre aparelhos eletrónicos situados nas proximidades) e com utilização "voluntária", segundo o ministério.

A aplicação "envia uma notificação ao utilizador em caso de proximidade física prolongada com outro utilizador positivo à covid-19" e permite ao ministério da Saúde efetuar "uma avaliação do risco de exposição", e se necessário entrar em contacto com o caso notificado, prossegue o comunicado.

Marrocos, com 35 milhões de habitantes, multiplicou as despistagens nos últimos dias, com cerca de 208.366 testes efetuados, 7.819 casos oficialmente detetados e 205 mortos, segundo o balanço hoje publicado.

A aplicação "Wiqaytna", que se inspira numa tecnologia utilizada em Singapura, foi validada pela Comissão de controlo da proteção de dados de caráter pessoal (CNDP), um organismo oficial que condicionou a sua utilização a diversas medidas de proteção dos dados privados.

Nas últimas semanas diversos países dotaram-se de sistemas de deteção, por vezes com intensos debates sobre a sua compatibilidade com as liberdades individuais.

Em Singapura, a aplicação governamental "TraceTogether" lançada em meados de março registou um sucesso mitigado, com um fraco número de utilizadores (1,5 milhões de pessoas, cerca de um quarto da população), e uma consequente eficácia limitada.

Em Marrocos, e segundo os indicadores oficiais, a estratégia autoritária adotada para limitar o contágio -- confinamento obrigatório, deslocações limitadas, frequentes controlos policiais -- suscita uma adesão forte da população.

O prolongamento do confinamento obrigatório até 10 de junho, com uma duração total de dez semanas, suscitou reservas. Na prática, uma parte importante da população retomou nos últimos dias uma atividade definida como normal.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 372 mil mortos e infetou mais de 6,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,5 milhões de doentes foram considerados curados.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (104.383) e mais casos de infeção confirmados (perto de 1,8 milhões).

Seguem-se o Reino Unido (38.489 mortos, mais de 274 mil casos), Itália (33.415 mortos, mais de 233 mil casos), o Brasil (29.314 mortes e mais de meio milhão de casos) França (28.802 mortos, mais de 188 mil casos) e Espanha (27.127 mortos, mais de 239 mil casos).

A Rússia, que contabiliza 4.855 mortos, é o terceiro país do mundo em número de infetados, depois dos EUA e Brasil, com mais de 414 mil.

Por regiões, a Europa soma mais de 178 mil mortos (mais de 2,1 milhões de casos), Estados Unidos e Canadá mais de 111 mil mortos (mais de 1,8 milhões de casos), América Latina e Caribe mais de 51 mil mortos (mais de 1 milhão de casos), Ásia mais de 16 mil mortos (mais de 554 mil casos), Médio Oriente mais de 9.500 mortos (mais de 407 mil casos), África com 4.228 mortos (mais de 147 mil casos) e Oceânia com 132 mortos (mais de 8.500 casos).

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