Twitter baniu anúncios políticos. Facebook não fará o mesmo
“Numa democracia, não acredito que as empresas privadas tenham o direito de censurar políticos ou notícias”, apontou Mark Zuckerberg.
© Reuters
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Pouco depois de o CEO do Twitter, Jack Dorsey, anunciar que seriam abolidos os anúncios políticos na plataforma, foi a vez do fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, se pronunciar sobre o tema. Numa chamada com investidores realizada a propósito dos resultados financeiros trimestrais da empresa, Zuckerberg voltou a defender a permanência dos anúncios políticos.
“Numa democracia, não acredito que as empresas privadas tenham o direito de censurar políticos ou notícias. E apesar de ter considerado no passado se devia continuar com estes anúncios, e continuarei a fazê-lo, acredito que devemos continuar. Os anúncios são uma parte importante da voz – especialmente para candidatos e grupos de defesa que os media podem não cobrir de outra forma e que podem lançar as suas mensagens em debates”, afirmou Zuckerberg.
O líder da gigante tecnológica adiantou ainda que admite “ser difícil definir onde se deve traçar a linha”, conta o Business Insider. “Bloquearíamos anúncios para questões políticas importantes como as alterações climáticas ou o empoderamento feminino? Em vez disso, acho que a melhor abordagem é trabalhar para aumentar a transparência”, apontou.
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