"Apontar todos os dedos a António Costa é intelectualmente desonesto"
Decorria o longo debate no Parlamento, e vários deputados ‘reagiam’ nas redes sociais. É o caso do socialista André Pinotes que comenta a “censura de sangue” apresentada pelo CDS, considerando que não só “envergonham” como “diminuem a democracia”.
Política André Pinotes
'Censura de sangue'. É desta forma que o socialista André Pinotes classifica a moção de censura apresentada pelo CDS, e que há horas está a ser debatida na Assembleia da República. Porque, defende, “as retóricas de sangue envergonham e diminuem a democracia”.
“O vampirismo político, podendo até ser constitucional, não atenua a dor de quem perdeu os seus entes mais queridos, de quem viu a sua vida consumida pelo fogo selvagem e, acima de tudo, não corrige o que tem que ser corrigido”, vinca o deputado, reconhecendo que os portugueses “estão cansados de conversa de fogo político feita”.
É por isso, escreve André Pinotes, “necessário prevenir no curto prazo e agir sobre o que é estrutural” para que “nada fique na mesma”, tal como já esta tarde o primeiro-ministro António Costa reiterou no Parlamento.
A propósito do chefe do Executivo, o socialista esclarece ainda ser “necessário que todos, sem exceção, assumam as suas responsabilidades históricas”, afirmando que “apontar todos os dedos a António Costa é intelectualmente desonesto”.
“Cuidemos dos vivos, reparemos o que pode ser reparado, trabalhemos para que não se perca nem mais uma vida. Cada vez que Assunção fala, lembro-me deste rosto. Angustia-me infinitamente mais a perda que carrega no rosto do que uma qualquer vitória parlamentar. Todavia, registo com lástima o oportunismo de alguma Direita”, remata o socialista, fazendo acompanhar o seu post de uma imagem publicada na semana passada no jornal Público, após o fatídico dia que registou o maior número de incêndios e que voltou a fazer vítimas: 45.
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