Onde anda a cor laranja nos cartazes dos candidatos pelo PSD?

Os outdoors e folhetos estão espalhados pelas cidades, as redes sociais invadidas com textos e imagens, mas há um ponto comum em todas as campanhas dos candidatos às autárquicas pelo PSD que tem passado despercebido a muitos. O Jornal de Negócios analisou os cartazes de algumas freguesias e a pergunta fica no ar: onde anda o cor-de-laranja, a cor do partido?

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Notícias Ao Minuto
21/06/2013 13:34 ‧ 21/06/2013 por Notícias Ao Minuto

Política

Autárquicas

A cerca de três meses das autárquicas, os candidatos às eleições já têm as campanhas mais do que prontas e os anúncios espalham-se pelas ruas e cidades. Mas há um pormenor que é isso mesmo, um pormenor, mas que pode querer dizer muito.

Numa mini investigação, o Jornal de Negócios fotografou e analisou algumas das campanhas dos candidatos do PSD e entre promessas e futurismo, há uma ausência que é comum em todas: a cor do partido, o cor-de-laranja.

Seja por omissão, desvalorização ou mesmo fuga à impopularidade do Governo, o PSD tornou-se, este ano, o partido das mil e uma cores, ou de uma única cor, mas que não a cor-de-laranja. Em 2013, é o azul que domina.

Em Penafiel, o outdoor de António de Sousa é vistoso. O candidato tem como pano de fundo o azul e um pequeno, mas mesmo pequeno, pormenor em cor-de-laranja durante a transição de cores. De cor-de-laranja, só mesmo o nome da autarquia, mas a escolha pode dever-se à presença de uma meia flor como logotipo.

No Porto, Luís Filipe Menezes optou pela cor do clube dominante da cidade. O ainda autarca de Gaia, e candidato pelo PSD, utiliza na sua campanha apenas tons de azul e branco. 

Também em Cascais é o azul que domina. Aliás, a campanha de Carlos Carreira nem o laranja incluiu no nome do PSD, que aparece em branco e em tamanho reduzido.

Moita Flores, que concorre por Oeiras, nem o símbolo ou nome do partido incluiu nas suas campanhas. Em tons de vermelho, o cartaz apenas tem o nome do candidato e do seu projecto: “Uma nova ambição”.

Em Guimarães, António Coelho tem cor-de-laranja nos seus cartazes, no canto superior direito, mas que facilmente pode ser confundido com vermelho. O azul e branco volta a estar em destaque e, avaliando a imagem capturada pelo Jornal de Negócios, o nome do Partido Social Democrata não está presente.

Por fim, o jornal mostra o cartaz do deputado Carlos Silva, que se candidata à Amadora. O cenário repete-se: azul e branco e um símbolo do PSD tão pequeno que nem chega ao tamanho da orelha na fotografia do social-democrata. E o laranja consta mesmo apenas do símbolo do partido.

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