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PSD acusa Costa de "incapacidade de cumprir regras básicas da democracia"

Acusações do PSD acontecem a propósito das nomeações para o Conselho de Finanças Públicas.

PSD acusa Costa de "incapacidade de cumprir regras básicas da democracia"
Notícias ao Minuto

18:36 - 27/04/17 por Notícias Ao Minuto

Política Matos Correia

Em conferência de imprensa, José Matos Correia, do PSD, disse esta quinta-feira, que o Partido Socialista (PS) tem vindo, há muito tempo, "a tentar condicionar o Conselho de Finanças Públicas" e o Banco de Portugal "com a guerra permanente com o governador".

Acusou ainda o social-democrata que o PS tem vindo a "desrespeitar as instituições que tornam mais forte a nossa democracia". Por isso, prosseguiu, "é importante, não apenas censurar o PS, que demonstra falta de transparência, uma arrogância inaceitável no plano político, uma incapacidade de cumprir regras básicas do nosso sistema político, [mas] importa também perguntar porque é que o primeiro-ministro acha que não tem de responder ao Parlamento".

Neste sentido, Matos Correia lançou várias perguntas, todas elas no mesmo sentido: "Porque é que o primeiro-ministro acha que não tem que dar contas aos eleitos? Porque é que não aceita ser fiscalizado por quem é verdadeiramente independente; Porque é que quer controlar aqueles cujo papel é garantirem que a democracia funciona de acordo com as regras?".

E ainda: "Porque é que o PS e o Governo têm uma total incapacidade das regras democráticas e de perceber que o jogo democrático só se faz pelo respeito pela diferença e não na tentativa de amordaçar todos aqueles que são contrários ou incómodos?".

Devolvida a palavra aos jornalistas, estes questionaram Matos Correia sobre o posicionamento de Marcelo Rebelo de Sousa sobre as nomeações para o Conselho de Finanças Públicas, em que o Presidente afirmou que a lei diz que essa escolha diz respeito, não só ao BdP e ao Tribunal de Contas, mas também ao Governo.

"Não nos revemos nas palavras do Presidente da República", atirou o social-democrata, sublinhando que o chefe de Estado podia ter tido "uma intervenção mais pedagógica e mais favorável à necessidade de reforço do Conselho de Finanças Públicas".

O deputado fez questão ainda de lembrar que o seu governo "sempre respeitou as análises do BdP, do Tribunal de Contas, da UTAO, do Conselho de Finanças Públicas", ao contrário do que agora acontece.

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