Foi um dos grandes destaques editoriais durante a semana passada, também à boleia do primeiro ano de existência completado pela ‘Geringonça’. Neste texto, a publicação norte-americana de considerável relevo, a POLITICO, descreve e explica como é que Portugal se tornou num “oásis de estabilidade”.
No ver dos editores, o primeiro aniversário do atual Governo só passou despercebido “graças à demissão do gestor do banco público”, referindo-se à tão longa polémica que foi a nova administração da Caixa Geral de Depósitos.
Ainda assim, o jornal online não deixa de destacar a “cadeira confortável” em que António Costa se senta neste momento, numa altura em que “tantos líderes europeus enfrentam ameaças existenciais”, tal como muitos partidos políticos da zona euro.
A POLITICO realça também os resultados de sondagens recentes, que dão uma taxa de aprovação a Costa superior a 80% (84%). “Nada mau, considerando líderes da mesma orientação política como o primeiro-ministro italiano Metteo Renzi, que ficou nos 30%, e o presidente francês François Hollande, que se fica pelos 4%”, acrescenta ainda a publicação.
Se as eleições fossem hoje, sondagens mostram que Costa recolheria 43% dos votos do eleitorado, escolha essa que, no entender da fonte, se deve à “aversão às políticas de extrema direita” que foi crescendo desde os tempos de António Oliveira Salazar, “cujo rígido regime durou mais de quatro décadas até à revolução de 1974”. Ao contrário de muitos país da União Europeia, a POLITICO diz que "a comunidade imigrante portuguesa, composta maioritariamente por brasileiros, africanos e países do leste como a Ucrânia ou a Roménia, está bem integrada”.
