OE: "Brutal austeridade do governo anterior continua e é agravada"

Há medidas "otimistas de mais", mas o Orçamento vai "satisfazer" Bruxelas, acredita Miguel Sousa Tavares.

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Carolina Rico
17/10/2016 21:03 ‧ 17/10/2016 por Carolina Rico

Política

Sousa Tavares

O jornalista e escritor Miguel Sousa Tavares comentou o Orçamento do Estado para 2017 destacando dois aspetos positivos, dois aspetos negativos e, sobretudo, várias "coisas habituais".

Entre elas, comentou na 'Jornal da Noite' da SIC, o documento inclui “previsões que não se vão cumprir”, que considerou “otimistas de mais” como o consumo e o crescimento, por exemplo.

“Como não se cumprem, vamos ter um orçamento retificativo, como sempre, ou porque aparecem necessidades de despesa extraordinárias, como o Banif ou a Caixa Geral de Depósitos”, destacou.

Para Miguel Sousa Tavares, a terceira medida recorrente é a subida dos impostos, que "tem sido norma de há uma década para cá”.

“A brutal austeridade do governo anterior continua e é agravada”, afirmou, sem deixar de mencionar uma exceção: o IVA da restauração, que aliviou.

Mas o comentador destacou também dois aspetos positivos: o Orçamento “vai satisfazer Bruxelas” e “não vai derrubar a atual coligação”, o acordo entre as Esquerdas que sustenta o Governo.

Por outro lado, este é um Orçamento, vincou Sousa Tavares, que “não promove o crescimento económico” e não vai contribuir para a diminuição da despesa: “Não basta manter nem conter a despesa pública, é preciso cortá-la”, apontou.

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