"Já vivi com défices muito maiores e sobreviveu-se"

Os dados do défice revelados esta semana são “uma música celestial para a esquerda” e “uma força do Diabo para as direitas”, considera o ex-ministro da Saúde, Correia de Campos.

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Carolina Rico
29/09/2016 11:40 ‧ 29/09/2016 por Carolina Rico

Política

Correia de Campos

 

O socialista António Correia de Campos diz acreditar ser possível “conter o défice”, mas pede “cuidados” acrescidos.

Num antigo de opinião no jornal Ação Socialista, o antigo ministro da saúde diz que “a contenção do défice, quase um milagre, se torna música celestial para a esquerda e uma força do Diabo para as direitas que dela descrêem”.

“Já vivi com défices muito maiores e sobreviveu-se”, comenta, sendo que preocupa ao socialista, em especial, uma potencial “derrapagem dos compromissos na saúde”.

Não é o eventual atraso de pagamentos na Saúde, que sempre existiu, esclarece, mas sim a capacidade de “resistir à deriva centralizadora que tudo engole, decapita gestores, desnerva os serviços”.

Mário Centeno anunciou esta segunda-feira que a execução orçamental até agosto, conhecida nesse dia, está de acordo com o projetado pelo Governo no Orçamento do Estado, quer do lado da despesa, quer do lado da receita.

O ministério das Finanças afirma que o défice até agosto deste ano melhorou 81 milhões de euros face ao mesmo período de 2015, quando registou 4.071 milhões de euros - um montante que "representava 85,7% do défice anual" previsto pelo anterior governo PSD/CDS-PP.

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