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Ascenso Simões não entende "a mudez" sobre a polémica no Brasil

O socialista dirige críticas a Lula da Silva, a quem diz ter faltado “autoridade para cortar os males pela raiz".

Ascenso Simões não entende "a mudez" sobre a polémica no Brasil
Notícias ao Minuto

21:20 - 08/09/16 por João Oliveira

Política Socialistas

Ainda na ressaca do processo de destituição que tirou Dilma Rousseff da presidência brasileira para dar lugar a Michel Temer, o socialista Ascenso Simões serve-se do seu espaço de opinião na Acção Socialista para reiterar que o impeachment “foi um golpe de Estado”.

Lembrando os crimes de que Dilma era acusada, nomeadamente corrupção, o deputado diz que “todas as decisões que estiveram na base da acusação (…) inserem-se na atividade normal de governação e não incluem o universo criminal”. No entanto, acrescenta o socialista, “nada de relevante se encontrou e todos os interesses se jogaram na opção oportunista dos futuros e dos negócios”.

Reiterando que “Dilma foi sempre uma figura sem grande peso político”, Ascenso dirige as críticas a Lula da Silva, a quem diz ter faltado “autoridade para cortar os males pela raiz, por isso lhe faltou a coragem para estancar a constestação palaciana liderada pelo seu vice-presidente”.

Partindo destes princípios, o socialista vem defender a decisão de António Costa em viajar até ao Brasil para se encontrar com Michel Temer e, mesmo segundo a “recomendação” de que “Portugal não se deve meter na vida política de outro Estado”, isso “não quer dizer que as autoridades portuguesas não se devam pronunciar sobre o acontecido”.

“É por isso que não entendo esta mudez que se vive por cá. (…) Porque hoje foi o Brasil, mas as inovações (…) acontecem em muitos e bons países. Perante elas importa uma atitude firmem, perante elas se relevam os verdadeiros democratas”, termina o socialista.

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