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25 Abril: PEV fala de um "Abril de regresso" e enaltece normalidade

O PEV afirmou que o 25 de Abril de hoje é de "regresso" à "normalidade constitucional", considerando que, se a nova configuração parlamentar permitiu "dizer adeus às inevitabilidades", seria irresponsável não contribuir para a aproximação aos valores da revolução.

25 Abril: PEV fala de um "Abril de regresso" e enaltece normalidade
Notícias ao Minuto

10:51 - 25/04/16 por Lusa

Política Comemorações

certo que ao longo da nossa história democrática já estivemos mais perto de Abril, mas hoje, e neste Abril, podemos dizer que também já estivemos mais longe. Na verdade, este Abril, este hoje, é um hoje de regresso", disse o deputado do PEV José Luís Ferreira na cerimónia da comemoração da Revolução dos Cravos que hoje decorre no parlamento.

Segundo o deputado do PEV, trata-se de um regresso "desde logo à normalidade constitucional" porque a "Constituição voltou a ser respeitada".

"E se a nova reconfiguração parlamentar permitiu dizer adeus às inevitabilidades, seria até irresponsável da nossa parte não contribuir para os regressos que nos permitem aproximar de Abril", defendeu.

Os Verdes destacaram ainda o regresso à afirmação da soberania nacional.

"O Programa de Estabilidade que viajava 'na carroça telecomandada' para receber o ámen da Europa antes de ser discutido entre nós, passou a ser discutido no sítio certo antes de ser enviado à Europa", enalteceu.

Mas também o regresso dos militares da Associação 25 de Abril não foi esquecido pelo deputado do PEV, que saudou a presença dos capitães de Abril na sessão solene, ausentes das cerimónias da Revolução dos Cravos no parlamento durante toda a legislatura da coligação PSD/CDS.

José Luís Ferreira admite que "falta ainda muito" e é "preciso mais, muito mais", mas "muito já foi construído neste caminho que Os Verdes se orgulham de ajudar a desbravar".

O PEV, um dos partidos que suporta no parlamento o Governo PS, destacou o desafio de construir "uma democracia que não se limite a lamentar a pobreza e chorar as injustiças, mas que as procure contrariar" e que "não se baste com a consagração de direitos, mas que lhes dê vida, que os ponha a andar, que seja capaz de os materializar".

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