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Miguel Corte-Real saúda "grande reforço" do partido no Porto

O cabeça de lista do Chega à Câmara do Porto, Miguel Corte-Real, saudou hoje o "grande reforço" do partido na cidade, tendo sido eleito vereador nas autárquicas de domingo, assumindo "papel preponderante" na governação como terceira força política.

Miguel Corte-Real saúda "grande reforço" do partido no Porto

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Lusa
13/10/2025 02:01 ‧ há 2 horas por Lusa

Política

Autárquicas

um grande reforço. O nosso primeiro objetivo era termos eleitos em todos os órgãos autárquicos, em todas as freguesias, na assembleia municipal e na câmara. Atingimos esse objetivo, e conseguiremos influenciar diretamente a vida dos portuenses. Não escondemos que gostávamos de ter tido mais, um reforço maior, para termos mais força. (...) Mas respeitamos a democracia, o resultado", declarou, à Lusa.

 

Apesar do "primeiro objetivo conseguido", afirmou, havia "a ambição de ter pelo menos dois vereadores", tendo o candidato dito, na sexta-feira, que seria "uma derrota" não o conseguir, mesmo que qualquer resultado fosse tido como triunfal.

"Não nos escondemos. Falhámos esse segundo objetivo, cumprindo o primeiro. Mas aceitamos o resultado. É o resultado popular, que temos de respeitar. Vamos trabalhar com esta equipa, que já é grande, na defesa da cidade e dos interesses dos portuenses", notou, saudando também os eleitos nas freguesias do município, bem como na assembleia municipal.

Questionado sobre o facto de ser o único vereador eleito de fora da coligação PSD/CDS-PP/IL, que venceu as eleições com Pedro Duarte como cabeça de lista, e do PS, liderado por Manuel Pizarro, considerou que o resultado "acarreta mais responsabilidade".

"A democracia vive da pluralidade, é para isso que existe. Ao perder pluralidade, a democracia perde sempre, mas isso traz-nos mais responsabilidade. Vamos trabalhá-la bem, queremos fazer trabalho nestes quatro anos a ouvir todos os portuenses, não só os que votaram em nós", atirou.

Com estes resultados, disse, "o Porto fica num cenário em que não há uma maioria", procurando o Chega assumir "um papel preponderante na governação da cidade", um lugar que os deixa "orgulhosos".

"Candidatamo-nos para governar a cidade. Mas respeitamos os resultados. Somos um partido novo. (...) Não iremos criar problemas para a cidade, mas trabalhar nas soluções. Vamos trabalhar, naturalmente, com quem ganhou, mas com todos os eleitos", referiu.

Já sobre acordos de governação, Corte-Real lembrou que "Pedro Duarte é que já disse que não quer fazer acordos, como Manuel Pizarro também o disse".

Pedro Duarte "quererá governar a cidade em minoria. É responsabilidade dele", rematou.

Concorreram à Câmara do Porto Manuel Pizarro (PS), Diana Ferreira (CDU - coligação PCP/PEV), Nuno Cardoso (Porto Primeiro - coligação NC/PPM), Pedro Duarte (coligação PSD/CDS-PP/IL), Sérgio Aires (BE), o atual vice-presidente Filipe Araújo (Fazer à Porto - independente), Guilherme Alexandre Jorge (Volt), Hélder Sousa (Livre), Miguel Corte-Real (Chega), Frederico Duarte Carvalho (ADN), Maria Amélia Costa (PTP) e Luís Tinoco Azevedo (PLS).

Leia Também: Moedas em Lisboa, Duarte no Porto. PSD conquista principais câmaras

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