Alexandra Leitão fala aos jornalistas: "Estou aqui para assumir a derrota. Já transmiti os parabéns a Carlos Moedas".
Dizendo que foi uma "caminhada bonita" e sublinhando que todas as convergências pelo bem "valem sempre a pena", a socialista, que liderou a coligação à Esquerda", disse também que já tinha ligado a Carlos Moedas, para o parabenizar.
"Assumo inteiramente a responsabilidade de um resultado que não foi aquele que queríamos", afirmou, prometendo uma oposição "firme". "Em democracia, quem ganha tem legitimidade para governar e quem perde tem legitimidade e o dever de fazer oposição. É o que vamos fazer", reforçou.
"A única responsável pela derrota da coligação que encabeço sou eu própria", clarificou.
Simultaneamente, a candidata socialista -- que será vereadora -- prometeu uma "oposição rigorosa, firme e propositiva", arrancando aplausos dos apoiantes e simpatizantes que se concentraram no Fórum Lisboa.
"Em democracia, quem ganha tem legitimidade para governar e quem perde tem legitimidade e o dever de fazer oposição. É isso que iremos fazer", assegurou.
Alexandra Leitão assumiu "exclusivamente" a derrota, reconhecendo que o resultado não foi o desejado, ao mesmo tempo assinalando que não se arrepende da "bela caminhada" até ao dia de hoje.
"Este caminho de convergência foi bom. As convergências, quanto mais amplas melhor", afirmou, acompanhada no palco pelos dois porta-vozes do Livre, Isabel Mendes Lopes e Rui Tavares, e pela coordenadora do BE, Mariana Mortágua.
"A coragem da convergência ficará para sempre averbada nas nossas consciências", assinalou.
Questionada sobre uma eventual aliança entre a coligação "Por ti, Lisboa" (PSD, CDS-PP e IL), liderada por Carlos Moedas, e o Chega, respondeu: "Veremos o que é que fazem, nós cá estaremos para criticar e para estar muito alerta (...) para que esta cidade não vá ser ainda mais injusta, excludente e desigual."
Recordando que "ainda faltam apurar alguns mandatos", transmitiu "duas certezas": assumirá "a vereação na oposição" e fá-lo-á com "vontade e rigor".
Leia Também: AO MINUTO: Lisboa e Porto (ainda) sem decisões; "O PS voltou"