Segundo a projeção da SIC e da CNN, a candidatura "Sempre com os Sintrenses", encabeçada por Marco Almeida, poderá alcançar entre 31,2% e 37,3% dos votos, correspondente a três a cinco mandatos no executivo do segundo município mais populoso do país, no distrito de Lisboa.
O mesmo intervalo de mandatos para a coligação liderada por Ana Mendes Godinho, "As Pessoas, Sempre", com uma votação esperada entre 30,4% e 35,4%, é a projeção da SIC e CNN.
Rita Matias obterá de dois a quatro mandatos, com 19,4% a 23,6%, de acordo com os mesmos dados.
A projeção da RTP atribui o mesmo intervalo de eleitos -- entre quatro e cinco -- para Marco Almeida (33%-37%) e Ana Mendes Godinho (32%-36%).
Já a candidata do Chega obterá dois a três mandatos, com uma votação entre 19% e 22%.
A projeção da Now dá uma vitória mais clara a Marco Almeida, com cinco mandatos e uma votação média de 35,8%, enquanto Ana Mendes Godinho conseguirá quatro eleitos e uma votação de 32,4%.
Rita Matias, segundo esta projeção, terá dois lugares no executivo municipal, com 21,3%.
A Câmara de Sintra, presidida por três mandatos consecutivos por Basílio Horta (PS), pode assim mudar de mãos para uma coligação encabeçada por Marco Almeida (PSD) ou manter-se com uma liderança socialista.
As projeções apontam para uma redução na representatividade dos partidos no executivo camarário, com apenas três forças - PSD/Iniciativa Liberal/PAN, PS/Livre e Chega - a conseguirem eleger, enquanto CDU e CDS perdem os lugares que tinham até agora.
O executivo cessante é composto por cinco eleitos do PS, três do PSD, um do CDS, um da CDU e um independente -- o vereador Nuno Afonso, que foi eleito há quatro anos pelo Chega, partido de que era vice-presidente e de que se desfiliou em janeiro de 2023.
Dos candidatos a estas autárquicas, Pedro Ventura (CDU) e Maurício Rodrigues (CDS-PP) não foram reeleitos.
O candidato da coligação PCP/Verdes obtém votações entre 3,6% e 6,6% (SIC/CNN), 4% a 6% (RTP) e 5,2% (Now).
A bloquista Tânia Russo terá entre 1% e 3% dos votos (SIC/CNN), de 1% a 2% (RTP) e 2% (Now).
Já Maurício Rodrigues, que lidera uma coligação CDS/PPM/ADN, terá entre 1,1% e 3,1% dos votos (SIC/CNN), de 1% a 2% (RTP) ou 1,7% (Now).
[Notícia atualizada às 20h56]
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