"As autárquicas têm esta particularidade, são campanhas muito no terreno, muito ligadas às pessoas. As pessoas conhecem-se umas às outras e não estou a ver que haja hoje grandes ondas de indecisão", disse Paulo Raimundo em declarações aos jornalistas depois de depositar o boletim de voto na urna da secção 16 na Escola Básica de Alhos Vedros, na Quinta Fonte da Prata, no concelho da Moita, onde votam 807 eleitores.
O líder comunista adiantou que o futuro do mapa autárquico corresponderá àquilo que for a vontade das pessoas, indicando desconhecer se de facto será muito diferente de 2021.
Depois de votar, Paulo Raimundo vai passar o dia com a família, segundo revelou, e seguir depois para a sede do PCP em Lisboa para acompanhar os resultados eleitorais.
Mais de 9,3 milhões de eleitores podem votar nestas autárquicas, segundo os dados do recenseamento disponibilizados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI).
Dos 9.303.840 eleitores inscritos, 9.262.722 são nacionais e, dos restantes, 18.319 são eleitores estrangeiros da União Europeia (UE) e 22.799 são estrangeiros provenientes de fora da UE, em ambos os casos recenseados em território nacional.
Os eleitores vão escolher os órgãos dirigentes das 308 Câmaras Municipais, 308 Assembleias Municipais e 3.221 Assembleias de Freguesia, pelo que há três boletins de voto.
No total, 1.584 listas de partidos, coligações e grupos de cidadãos são candidatas às Câmaras Municipais, 1.519 às Assembleias Municipais e 9.764 listas a Assembleias de Freguesia, de acordo com dados extraídos das listas mais atualizadas da Secretaria-Geral do MAI.
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