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Ventura diz ser "impensável" Chega ganhar menos câmaras do que CDU ou CDS

O presidente do Chega, André Ventura, considerou hoje que seria impensável o seu partido eleger menos presidentes de câmara do que a CDU ou o CDS e considerou que está a disputar as eleições autárquicas com PSD e PS.

Ventura diz ser "impensável" Chega ganhar menos câmaras do que CDU ou CDS

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
08/10/2025 22:12 ‧ há 7 horas por Lusa

Política

Autárquicas

Durante uma arruada em Aveiro, André Ventura foi questionado sobre a possibilidade de o Chega ganhar menos câmaras do que CDU, que tem 19, ou CDS, que tem seis.

 

"Isto é impensável acontecer. Eu já vos tinha dito nas últimas eleições isto. Não vale a pena nós termos cenários que nós gostaríamos de criar na nossa cabeça", afirmou.

O líder do Chega considerou que é preciso "esquecer as fantasias". 

"Há três partidos que podem ganhar estas eleições, o Chega, o PSD e o PS. É isso que está em discussão nestas eleições", defendeu.

André Ventura voltou a mostrar-se confiante de que o Chega vai ter um resultado "em linha" com o das legislativas, quando o partido conseguiu um milhão e 400 mil votos e subiu para segunda maior força no parlamento.

Ventura indicou que o "Chega tem um objetivo e uma missão, que é conseguir mapear o país com vitórias e com a cor do Chega. 

"Sendo o líder da oposição, só tem um adversário, que é o único partido que ainda está acima dele, que é o PSD", indicou. 

Estando em Aveiro, um distrito com tradição centrista e o distrito de onde Luís Montenegro é natural e por onde foi candidato nas eleições legislativas, o presidente do Chega disse que "este é um distrito de combate" e onde o partido tem "muita potencialidade" por ser um terreno "onde muitas das [suas] causas se manifestam", como por exemplo "na habitação, na insegurança, na imigração".

Ventura insistiu também que os eleitores devem dar "um cartão vermelho" ao PSD nas eleições autárquicas de domingo.

"As coisas não estão bem em Portugal, e não é só nos casos. A saúde não está bem em Portugal, a saúde deste Governo não está boa, e eu acho que tem de haver um cartão vermelho nestas eleições. Isto significa que o Chega é o motor desse cartão vermelho e vai ter um grande resultado", salientou.

Depois de passagens pelos distritos da Guarda e Viseu, o dia de campanha do Chega terminou com uma curta arruada, de cerca de 150 metros, Aveiro, que juntou cerca algumas dezenas de pessoas.

Antes, o líder do Chega tinha passado em Vale de Cambra, um município que é presidido pelo CDS-PP.

Leia Também: Pedro Duarte e Mariana Leitão procuram eleitores entre turistas no Porto

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